sábado, 28 de junho de 2008

O universo dos blogs (Luis Nassif)

O UNIVERSO DOS BLOGS (Luis Nassif)

- Reproduzido do blog do autor


O fenômeno dos blogs veio para ficar. Nos últimos dias participei de três seminários para discutir o tema. Há quem considere os blogs apenas uma forma de jornalismo se valendo de novas tecnologias. Na verdade, trata-se de uma mudança fundamental na forma de fazer jornalismo.

O jornalismo tradicional obedece a uma espécie de linha de produção com responsabilidades diluídas. Começa com a pauta. O chamado "aquário" (direção) planeja algumas matérias, o pauteiro de cada editoria consolida as sugestões e apresenta as suas.

Em geral se tem um pauteiro por editoria. Ele lê os jornais, recebe os releases das assessorias de comunicação, recebe a relação de eventos programados para o dia, das diversas sucursais.

A partir daí seleciona as pautas. A pauta é um roteiro a ser seguido pelo repórter. Contém algumas perguntas básicas, algumas orientações genéricas ou específicas e o nome de fontes a serem consultadas. Como o pauteiro é grande, mas não é dois, as questões quase sempre são genéricas e as fontes quase sempre são as mesmas.

A pauta é entregue para o repórter, em geral jornalista iniciante. Sem experiência na matéria, em apenas um dia terá que conseguir falar com a fonte, perguntar-lhe sobre o tema em geral (para entender do que está falando) e formular as perguntas solicitadas.

O repórter volta para a redação, entrega a matéria para o redator, que revisará o texto e eliminará erros mais evidentes.

Finalmente a matéria é paginada, cabendo ao editor fazer a manchete. Muitas vezes a matéria sai do "aquário" com determinado enfoque. O repórter, em contato com a notícia, apura visões distintas. Para manter o enfoque original, em muitos jornais haverá manchetes que não reproduzem fielmente o texto. Em parte devido à pressa do fechamento; em parte para atender às solicitações do "aquário".

Conceito ampliado

Nos blogs jornalísticos, o jogo é diferente. O blogueiro coloca uma nota. Os leitores entram comentando. Muitas vezes meramente para externar sua opinião. Outras vezes, trazendo informações adicionais, questionando o enfoque escolhido. São milhares de pessoas espalhadas por várias localidades. Dependendo do ambiente criado poderá haver uma riqueza e rapidez informações imbatível. Dependendo do ambiente, informações incorretas ou injuriosas.

No estágio atual, há muita catarse nos blogs. Em parte provocado pelas possibilidades abertas pelo novo "brinquedo". O leitor médio ganhou direito ao consumo nos anos 1970, ao voto nos anos 1980, à opinião, nos anos 1990, mas ainda de forma estática – enviando cartas aos jornais ou, através de pesquisas, induzindo o jornal a dar o que ele deseja. Com a internet, ele passa a ser voz ativa no processo. Pode opinar diretamente, sem intermediários.

No primeiro momento, o abuso faz parte do jogo. Depois, o sistema amadurece como um todo.

A próxima etapa da internet e do sistema de blogs será a ampliação do conceito de comunidades – que hoje já existe em portais tipo Orkut. Comunidades de estudiosos, ou de empresas se juntarão no mesmo ambiente, trocando informações, produzindo informações e fazendo negócios.

Pesquisa Ibope

Segundo dados do Ibope, a maior parte dos leitores de blogs jornalísticos está na faixa etária superior a 30 anos. Os leitores mais novos freqüentam mais blogs não-jornalísticos. E buscam informações de uso prático, como ferramentas de hacker, relacionamento, trocas de músicas etc. Por isso a idéia de que os blogs jornalísticos ainda são, no fundo, extensão do colunismo nos jornais.

Fim do jornal?

A idéia de que a internet vai substituir os jornais é falsa, segundo consenso dos debatedores de evento promovido pela Lew Lara Propaganda. Como lembrou o professor Carlos Chaparro, jornal não é meramente o que sai publicado em papel. Um jornal é uma instituição, com personalidade própria, leitores, formas de tratar a informação. O fato de sair em forma impressa ou digital é detalhe, não o essencial.

Credibilidade dos blogs

Questionou-se a questão das informações não-identificadas, ou dos spams que circulam pela internet. Ou mesmo de blogs falsos, como alguns criados para iludir a opinião pública. Nos Estados Unidos, por exemplo, fez sucesso um blog que era feito por um Steve Job (o criador da Apple) falso. Esse caos faz parte do jogo inicial. Com o tempo o próprio público irá criar âncoras de opinião, onde se escudar.

- Postado por rodrigo Cherem (Grupo "Jornalismo na Web")

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Twix lança campanha interativa

A Twix cria uma situação real no mundo virtual em uma "história" que prende o internauta do começo ao fim, visto que, a história termina com o desfecho que o usuário escolheu. Em cada situação são oferecidas duas opções e na medida em que faz suas escolhas ele traça o seu destino: conquista ou não a garota em questão.

Você está em uma festa e precisa impressionar uma garota. Convida ela para ir ao seu apartamento, com o pretexto de escreverem um blog juntos. Porém, para chegar até lá, vai precisar passar por uma série de situações, incluindo o amigo chato e o ex-namorado.Nessa história interativa da Twix, você terá que tomar a decisão certa para levar a garota ao apartamento. Caso contrário, vai passar o resto da noite sozinho.
Criada pela agencia Nitro, a ação tem interatividade simples, mas consegue ser extremamente envolvente com seu ótimo roteiro e produção.

Clique “Get the Girl” e faça suas escolhas.

http://www.brainstorm9.com.br/category/tipo/interatividade/

Aluna: Viviane Rodrigues Maia

Puma - Palermo 180 gols

Olá pessoal,

Em Cannes Lions 2008, dois projetos muito interessantes relacionados a futebol foram premiados. Um deles feito pela Puma, que criou expectativa, chuteiras colecionáveis, ação social e movimentou uma multidão de torcedores do Boca Juniors em torno dos 180 gols de Martin Palermo.

A Puma tinha o desafio de tentar desvencilhar a imagem de Palermo de sua concorrente Nike, a patrocinadora do Boca Juniors. Veja o case ganhador de Leão de Prata na categoria Promo, criado pela DDB Argentina:


http://www.youtube.com/watch?v=9TSp35kKELs

Outra pesquisa interessante para publicidade: anúncios em video têm sido muito mais clicados que banners na Europa

Olá, Segue mais uma pesquisa que achei bem interessante para publicidade na web. Não deve ser novidade o resultado, mas pesquisa sempre ajuda na hora de checar a realidade.

Na Europa, a taxa de clique de anúncios em vídeo chega a 5%, muito mais alta que a dos banners tradicionais, que lá está em 0,18%.

Confira a reportagem

http://publications.mediapost.com/index.cfm?fuseaction=Articles.san&s=60165&Nid=30302&p=320029

Link da pesquisa

Gente, desculpa, esqueci de colocar o link. Lá vai:

http://www.comscore.com/press/release.asp?press=1835

Pesquisa de mercado mostra a sua força para reforço da marca e venda de produto.

Pessoal, achei bem interessante o resultado do estudo que a Procter & Gamble patrocinou para entender a força das pesquisas em sites de busca para produtos de consumo, como cerveja, fraldas, pasta de dente e coisas assim. Até então, nunca havia imaginado alguém indo no Google pesquisar o que os fabricantes têm a dizer sobre seus biscoitos e molhos de tomate.

A pesquisa mostrou resultados surpreendentes. Vale conferir!

Platéia decide final do filme para Nivea

Oi, pessoal! O texto abaixo é um bom exemplo de como a publicidade pode atuar na mídia digital, neste caso no cinema digital, aliada à interatividade.


Camila F. Souza

Platéia decide final do filme para Nivea

Para promover a campanha Nivea - Beleza É, que como o próprio nome já diz, procura realçar as reais características da beleza feminina (algo que lembra a campanha pela Real Beleza realizada pela Dove), a agência Garage Interactive Marketing desenvolveu um filme Cupido Digital, que tem o seu final de acordo com a vontade das pessoas.

A ação funciona da seguinte forma: em algumas salas de cinema digital será transmitido antes do filme começar um vídeo de 1′30” que pedirá a platéia para bater palmas e assim escolher o futuro de um casal. Conforme o número de palmas que os sensores captarem, será mostrado um dos quatro finais possíveis.

Para assistir o vídeo acess
http://www.diretodoforno.com.br/tag/cinema/

Nova Ferramenta do Google pretende ajudar agências focadas em publicidade na internet

Segundo a matéria publicada no Wall Street Journal, na última terça-feira, o Google terá uma nova ferramenta para medir a audiência de portais e o comportamento dos usuários online. A publicação informa que a nova ferramenta será mais poderosa do que os já conhecidos Google Analytics e o Google Trends (este último exibe informações sobre históricos de audiência dos portais e onde se localizam os visitantes dos sites pequisados).
O mecanismo lançado é o Ad Planner. Voltado para as agências de publicidade e mídia na internet sua função é planejar, para essas, a inserção de anúncios de clientes, o que orientaria melhor os seus investimentos.

O que ele trás de novo?

Com o Ad Planner, as agências podem inserir informações sobre a audiência desejada e ter uma lista de sites que se mostram mais efetivos para inserções de marketing.De acordo com o blog do Google, a ferramenta permite uma filtragem mais detalhada de dados demográficos e buscas relacionadas de um site específico, ou ainda agregar estatísticas para os sites escolhidos no plano de mídia.Os dados do Ad Planner podem ser exportados no formato de arquivo.csv para planilhas eletrônicas ou para a própria ferramenta de campanhas do Google, o DoubleClick MediaVisor.Por enquanto, os interessados em usar o Ad Planner precisam enviar uma solicitação ao Google. A princípio, a ferramenta seria oferecida gratuitamente para as agências.


Fontes Pesquisadas:
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/062008/24062008-8.shl

http://pcworld.uol.com.br/noticias/2008/06/24/nova-ferramenta-do-google-ajuda-no-planejamento-de-campanhas-online/

O que está acontecendo com a Grazi?

Gente, uma amiga minha me passou um link de um site com uma propaganda muito interessante! Não tenho certeza se é nova mas para mim é novidade, então...

Segue o link.

Pode confiar!!

Beijos!

L.P.D

Virais Interativos - Paula Marques Gomes - L.P.D
O marketing viral teve seu início na prática de adicionar mensagens
publicitárias . textos, imagens e hiperlinks . em e-mails enviados ao mailing de
clientes, no intuito que estes servissem de canal de divulgação através do
encaminhamento da mensagem para outros contatos de suas listas. O marketing ou
publicidade viral ainda adota práticas e técnicas para criar ações em comunidades
virtuais já formadas, blogs e redes sociais online, mas avança na busca de estratégias
e na criação de campanhas mais originais na web. O entretenimento é a base e o
chamariz para a maioria das campanhas mais bem sucedidas e os anúncios
publicitários revelam-se em novos formatos, como animações ou vídeos interativos
. onde o humor e/ou a linguagem digital trash estão quase sempre presentes. Ex:
viral do Bar da Boa.8
5.2.5 - Vídeos Interativos
O vídeo interativo deve ser pensado através da idéia dos ambientes pró-branding, já
apresentada, como uma narrativa digital dentro da qual se pode clicar em objetos e obter
informações a respeito dos mesmos. A idéia de ambientes pró-branding é sugerida no
projeto Transficção como um espaço publicitário em potencial que emerge com as mídias
digitais. Trata-se de uma cena, ou ambiente, que pode se dar em uma narrativa na web
(fotnovela digital, animação ou filme) em que os objetos que compõem o quadro onde a
ação se desenrola estão disponíveis para serem acessados como links, informando diferentes
aspectos sobre o produto em questão. Para uma visualização deste ambiente, imagine um
quadro em que a cena se passe em um restaurante, com a ação se dando entre o herói e a
vilã. Com uma indicação do mouse ou com um toque no visor, um usuário pode ter
informações sobre o vestido da personagem, sobre o cardápio do bar, sobre a gravata do
herói etc. O diferencial é que esta idéia pode ser, agora, aplicada a vídeos e não apenas a
7 Outra estratégia de marketing relacionada ao universo dos games é conhecida como in-game advertising. O
jogo não é desenvolvido para uma marca específica, mas a mensagem publicitária se apresenta através da
ocupação de espaços virtuais com marcas e anúncios publicitários, exatamente como no mundo real. Um
exemplo é o jogo The Sims On-line, que exibe propagandas da Intel e do McDonald.s. Não consideramos esta
modalidade de linguagem nos nossos estudos, por entendê-la como uma tentativa de replicar, nos espaços das
narrativas digitais, estratégias que se dão nos espaços urbanos e concretos, tais como os cartazes e outdoors.
8 Ver o anexo 1.
7
imagens e fotos, como se dera nos ambientes pró-branding propostos no supracitado
projeto Transficção. A idéia aqui é possibilitar que, através do mouse, um filme possa ser
parado e os objetos que apareçam no filme, quando clicados, ofereçam links através dos
quais se possa ter informações a respeito do produto em foco, podendo até mesmo adquirir
o objeto através de compra online. Este modelo de linguagem tornou-se viável a partir de
uma tecnologia que pode ser aplicada a qualquer vídeo, que atende pelo nome de
compulsion.9
5.3 - A lógica das linguagens digitais
A partir do reconhecimento e da classificação dos cinco tipos de linguagens
expostas, esta pesquisa procurou desenvolver protótipos, ou seja, mensagens caracterizadas
por cada uma das linguagens, a fim de avaliar os potenciais comunicacionais de cada um
dos formatos identificados. Com este exercício pudemos ao mesmo tempo que permitir que
os alunos experimentassem novas linguagens midiáticas, avaliar algumas características das
linguagens publicitárias em meios digitais . traços característicos mais comuns entre as
novas linguagens que permitem o delineamento da sua lógica ordenadora:
5.3.1 Interatividade . A idéia de interatividade é complexa e demanda ampla
discussão. Para o estudo em questão, optamos por adotar a idéia de
interatividade como o conjunto de ações que permitem que um usuário
possa alterar aspectos de forma e/ou de conteúdo de uma dada
mensagem. Isso parece estimular a colaboração e a participação deste
usuário, em um processo comunicacional que se dê dentro da Web.10
Esta talvez seja uma das características mais importantes e presentes nas
linguagens midiáticas em meios digitais, dentro da cultura WEB 2.0.
5.3.2 Ludicidade - Um outro aspecto extremamente relevante de todas as
linguagens midiáticas estudadas é a ludicidade. Esta característica deve
ser entendida como a dimensão entretenedora que a maioria das
linguagens midiáticas digitais apresentam, como forma de atrair mais um
usuário, ou público. Este aspecto parece confirmar a hipótese de que o
9 Para mais detalhes ver www.compulsion.tv
10 Para uma discussão detalhada acerca da idéia de interatividade, ver Primo, 2006.
8
entretenimento se torna, hoje, uma linguagem quase universal,
permeando mesmo diferentes relações e práticas sociais.11
5.3.3 Remediação: Esta idéia vem sendo debatida em diferentes momentos
dos estudos empreendidos acerca dos meios digitais e, mais uma vez, é
retomada. O conceito remediation, proposto por Bolter e Grusin, se
refere à pratica comum de apropriação das linguagens midiáticas
anteriores, para o uso em um novo meio, como modo de atrair usuários
para este meio. Assim, com freqüência, filmes, textos e imagens são
dispostos como elementos de uma dada mensagem nos meios digitais, de
modo muito parecido como eram apresentados nos meios massivos,
anteriores aos digitais.
5.3.4 Remix: A idéia de remix deve ser entendida como uma espécie de
remediação, mas, não da forma, mas dos conteúdos de meios anteriores.
Trata-se da facilidade de compilar material simbólico(filmes, música,
textos e imagens) dos meios massivos, dando-lhe novos usos e outros
contextos. Trata-se, assim, de uma apropriação de ícones e signos da
cultura massiva, para usos muito específicos e contextualizados, dentro
das dinâmicas de comunicação do ciberespaço. O que dá um caráter
formal a esta característica é a recorrência muito freqüente de reapropria
ção de partes, ou trechos de mensagens como material básico
para a elaboração de novas mensagens. Isto pode ser visto claramente
com as práticas dos samplers e dos mashups.
5.3.5 Multisensorialidade: Por fim, identificamos como um traço de suma
importância nas novas linguagens midiáticas, a multi-sensorialidade,
entendida como a tentativa de envolver mais sentidos, ou
sensorialidades, em um processo de comunicação, além daqueles típicos
da cultura de massa: a audição e a visão. A proposta aqui é envolver,
11 Para um aprofundamento deste ponto ver o artigo de Coelho e Pereira, intitulado Porque o entretenimento
deverá ser objeto de estudo e de ensino nas Escolas de Comunicação e de Negócios, a sair no próximo
número da revista da ESPM, dedicada ao tema do entretenimento.
cada vez mais, o tato como sentido complementar à visão e à audição,
em busca de experiências mais vívidas no processo de comunicação. Os
games (jogos eletrônicos), neste caso, e as linguagens dos ambientes
imersivos, em geral, são os melhores exemplos para se observar esta
característica.
Para ler o texto completo, acesse:
http://www.andreahecksher.com/relatorio_parcial_caepm.pdf

Publicidade digital

Argumentação dos Persuasivos Digitais - Paula Marques Gomes L.P.D
Allan Kozlakowski
Mestre em Comunicação e Semiótica
allankws@terra.com.br
PUCSP, SP


Enquanto ambiente, os websites devem compor sua estrutura visual a partir de imitações, aparências e
semelhanças com o mundo, para estimular a ponto de indagar o imaginário das pessoas. A expansão do
conhecimento do sujeito dentro do ambiente, que explora e que se expande em conjunto, tende, na sua
identificação com objetos e com as propostas de interação, se atualizar em preencher os espaços
compreendidos para a navegação. Em meio a múltiplas possibilidades, pertinentes ao contexto exploratório
e aos comandos atribuídos, os links, o relacionamento proposto, quando em sintonia com as respostas
perfeitas, dignas de não serem percebidas apenas como entradas e saídas de sistemas, são transformadas
em sensações. As interfaces caracterizadas dessa forma assumem um contato sensitivo, quase como uma
órbita do pensamento do ser, e colocam a complexidade como momento instantâneo, resposta esperada por
uma identidade que se quer afirmar e se redescobrir a cada interação, da mesma forma que aprendemos em
nosso desenvolvimento individual. Nesse sentido, o pensamento visual provocado pela experiência dos
deslocamentos no website não é uma ilustração ao acaso ou uma versão do pensamento verbal, mas
processa-se de maneira única e, portanto, ganha estatuto de expressão direta de um modo de pensar e
compreender o mundo.
Enquanto operação mental, as leituras das imagens admitem lógicas pela semelhança direta ou por um
paralelismo qualitativo, reforçando as habilidades cognitivas anteriores; então, nessa leitura, há produção de
conhecimento em função dos aspectos persuasivos que elas proporcionam, especialmente em seu primeiro
contato com o usuário provocando efeitos muito mais profundos que a palavra, operando formas
representativas (Santaella, 2001, p. 246-260). Quando operam em pensamentos, tais efeitos provocam
conclusões de ordem persuasiva, levando a crer em determinados estados de consciência onde a
subjetividade do usuário promove a constituição de realidades reconhecíveis em suas bases cognitivas.
Nesse sentido, vale ressaltar, as propostas de propaganda interativa na web podem exibir seus resultados
apenas em (1º) função do perfil das pessoas que detenham conhecimento sobre as condições de
1
Trataremos os projetos hipermidiáticos como espaços dinâmicos na Internet, os websites reservando-nos o
direito de não classificar todos os websites como propostas hipermidiáticas.
Nome do articulista Interatividade persuasiva na Internet: a linguagem hipermídia e os discursos dos anúncios digitais
Nome do autor Allan Kozlakowski
UNIrevista - Vol. número, n° número : página inicial-página final (mês da edição ano da edição)
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deslocamento pela estrutura imagética proporcionada e (2º) pela atenção despertada. Além disso, o
predomínio das imagens e os destaques sonoros, esses últimos ainda menos utilizados, caracterizam os
padrões de ingresso ao ambiente do website, intencionando comunicar por meio dos recortes estruturados
para reações de resposta (feedback), o que, grosso modo, descreverá, a partir dos cliques, o sucesso do
aspecto dialógico da intenção comunicativa.
Propostas: banner e pop up
A partir da interatividade favorecida pelas propostas digitais de anúncios, a composição do banner e do pop
up se apropria dos espaços destinados à busca de comunicação, informação e entretenimento pelos usuários,
disseminando informações de caráter persuasivo-informativo visando aumentar as possibilidades de
efetivação de transações comerciais. Essa função comercial, motivo desses estudos interdisciplinares, pode
ser bem ou mal realizada, dependendo da atenção do usuário. Clicar sobre um anúncio on line permite a
conexão com websites - ou páginas de destino promocional para realização da compra - para se obter
informações sobre os produtos e serviços, promoções e preenchimento de propostas. Tratando essas duas
formas de anúncio on line como recortes do próprio espaço de navegação e, de toda ordem, facilitados pela
web em seus recursos de multimídia, a predominância dos conteúdos dinâmicos, principalmente animados,
elaboram suas argumentações redesenhando a composição tradicional do anúncio em seu título, imagem,
texto e assinatura com a abrangência da linguagem hipermídia. Desta forma, esses recortes pop up e
banner, respectivamente, apresentam-se como componentes artificiais ou legítimos dentre os argumentos
do website, inter-relacionados com a evolução da navegação.
Dos padrões relacionados ao escopo desse ensaio, escolhemos os anúncios digitais em formato banner e pop
up. O tipo de anúncio banner se assemelha à uma faixa retangular, disposta nas páginas de acesso dos
websites e pode apresentar mensagens estáticas ou animadas. Considerado o formato mais utilizado nas
campanhas digitais on line, o banner apresenta-se como um destaque na página de abertura dos principais
portais de acesso e páginas de conteúdo de interesse; nessas duas condições de apresentação, a
argumentação do banner, estático ou animado, pressupõe apresentar informações direcionadas aos usuários
considerando o local em que está inserido. Nas páginas de abertura dos websites portais, por exemplo, a
localização e a estrutura do banner, em sua maioria, tendem a privilegiar o topo da página ocupando toda
extensão horizontal disponível (em seu maior formato, em pixel2, cerca de um quinto vertical da página),
ajustada ao formato de exibição do monitor do usuário, exibindo a marca ou produto/marca ou, ainda,
sensações de uso, na expectativa de despertar o interesse pela confiança. Tal confiança (Vestegaard, 1994,
p.56) se deve ao trabalho de propaganda realizado em sua íntegra, com a utilização de outros meios de
comunicação, inclusive anteriores à Internet, e que são utilizados pelas empresas em suas campanhas.
Entretanto, vale ressaltar, outros formatos e tipos de conteúdo podem ser encontrados, como banner lateral,
inserido no conteúdo das informações ou ao final da página, publicados próximos aos destaques ou ‘locais’
mais procurados por determinados perfis de usuários.
2
Os espaços para anúncios on line são oferecidos nessa medida e obedecem a alguns parâmetros de
mercado, apesar de não haver restrições legais sobre o assunto. A referência ao pixel (abreviatura de
picture element), unidade padrão para formação de imagens nas telas dos monitores, é a de ocupação de
determinados espaços comercializados e, conseqüentemente, da resolução das imagens.
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A estrutura de um pop up exibe características semelhantes as do banner, pois seus conteúdos podem ser
estáticos ou animados. A diferença entre os dois reside na maneira como são apresentados aos usuários;
enquanto o banner é parte de uma página, localizado em sua abertura, o pop up invade a tela do monitor
sem que, como no caso do banner, o usuário tenha interagido para acessar ao website ou digitado qualquer
informação sobre determinado produto ou serviço, manifestando sua intenção de acesso. Essa abertura
define o pop up como ‘mais uma janela’ (indiscreta), um recorte não autorizado pelo usuário e que, em
função dessa exibição compulsória, problematiza-se como procedimento invasivo diante da autonomia e do
subjetivismo que os usuários sentem (querem sentir) ao navegar. Atualmente, a maioria dos pop up
apresenta estrutura animada, com sons e conteúdos questionativos ou humorados, na tentativa de
minimizar a invasão proporcionada. Ainda, existem versões de exibição de pop up que iniciam sua atividade
sobre uma área específica dos websites, como o local de entrada de informações para usuários de e-mail,
por exemplo, na tentativa de ‘forçar’ um clique de acesso.
Na economia digital, os consumidores puxam as informações de que necessitam e iniciam
intercâmbios. Compete-lhes cada vez mais estipular as condições do intercâmbio. Mesmo quando os
clientes visitam o site de uma empresa, esta deve pedir e receber permissão para iniciar a
comunicação e promover o relacionamento. Nesse sentido, as perspectivas e práticas do marketing
estão evoluindo do marketing de interrupção para o marketing de permissão. (Kotler, 2002, p. 42 )
Essa invasão afasta-se cada vez mais da dinâmica estrutural que permite a web, exatamente quando o pop
up investe contra a subjetividade dos usuários.
Valendo-se das funções desses dois tipos de anúncio on line, sintetizaremos a síntese de exemplos em dois
sentidos. O primeiro, sobre o banner, abordará a comunicação estabelecida nas páginas publicadas em
função do equilíbrio proporcionado pela autorização, destacando a posição em que a persuasão se
estabelece; para tanto, a autorização será considerada um fator de equilíbrio entre todos os exemplos, visto
afirmarmos sua essencialidade. Dessa forma, o funcionamento da comunicação persuasiva será o foco da
análise, em função das definições para esse tipo de anúncio. O segundo pop up, receberá igual tratamento
de estudo, dadas as condições invasivas destacadas como a quebra da subjetividade característica. Para
ambos, consideraremos os pressupostos da verdade intencionada pelas imagens dos anúncios interativos,
construída a partir dos discursos sígnicos e, como dissemos, que se embrenha pelas dimensões da
linguagem hipermídia em adequações ao ato comunicativo estabelecido nas relações de experiência pessoal,
subjetivas. Revelada a intencionalidade pelo clique intencional, então, e aceitos os procedimentos, creditarse-
á ao anúncio sua função persuasiva.
Dos exemplos selecionados, os websites portais Terra e Uol (figuras 1 e 2), encontrados em sua distribuição
para toda a América Latina, as páginas digitais veiculam os dois tipos de anúncio em suas configurações
iniciais. Em suas estruturas muito semelhantes, podemos dividi-las em quatro áreas distintas de
concentração: topo, lateral esquerda, centro da página e lateral direita, equilibrando geometricamente as
publicações. Pela semelhança, o centro das páginas é dedicado às informações on line distribuídas em temas
variados e que se atualizam constantemente. A lateral esquerda dos exemplos exibe seu menu de
possibilidades, destacando serviços dos próprios portais, chamados canais de informação e entretenimento.
O topo, parte superior distribuída pelo alcance da página exibida, e a lateral direita apresentam os espaços
para os anúncios. Existem anúncios em formato banner tanto na inicial quanto nas páginas de acesso aos
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conteúdos, em grande quantidade na inicial. Ambos apresentam um pop up em suas páginas iniciais,
destacando produtos de consumo e serviços como a coca-cola e Americanas ‘ponto com’, entre outros. A
maior distribuição dos anúncios banner encontra-se na página inicial, no topo, ‘local’ em que se credita
maior visualização dos anúncios, e em sua lateral direita, em ambos. Pressupomos que a leitura ‘de cima
para baixo’ e ‘da esquerda para a direita’, conforme estudos sobre a leitura ocidental, prevaleça em
publicações justamente pelo aprendizado cultural anterior.
Para ler o texto na íntegra, acesse: http://www.unirevista.unisinos.br/_pdf/UNIrev_Kozlakowski.PDF

Publicidade Digital

Slogan e Publicidade digital - Paula Marques Gomes - L.P.D

Paula Renata Camargo de Jesus (Publicitária, doutoranda em Comunicação e Semiótica
pela PUC/SP)2
Giovanna Capomaccio (Publicitária, cursando especialização em Publicidade e Mercado –
Poéticas Verbais CRP/ECA/USP)

No tocante a linguagem verbal, slogan tem algumas definições: “grito de guerra”,
“frase de efeito”, “lema”, “apelido pragmático do nome próprio”, “fórmula fixa”, “frase
feita”.
A dificuldade de se entender qual a melhor definição de slogan é que, como define
Olivier Reboul (1975, p 4) “slogan é um tema multifário ou seja que concerne à
Lingüística, à Retórica...sem falar nas técnicas de publicidade e propaganda”. É justamente
essa interdisciplinaridade, que faz com que o slogan tenha definições distintas.
A origem da palavra slogan é gaélica: sluagh-ghairm, que significava em escocês
“grito de guerra de um clã”. O francês atribuiu ao slogan o mesmo sentido de propaganda,
doutrinamento, reclame. O inglês adotou o termo por volta do século XVI, para no século
XIX, transformá-lo em divisa de partido e, a seguir, em palavra de ordem eleitoral. No
século XIX, o americano acabou dando um sentido comercial ao slogan (REBOUL, 1975, p
7).
Esse sentido comercial, por assim dizer, passou a ser utilizado, como slogan
publicitário.
É importante considerar o slogan publicitário não como uma frase isolada de seu
contexto, mas, pelo contrário, sua evolução através dos tempos, sua utilização como um
recurso de persuasão empregado na venda de marcas.
O slogan publicitário é, antes de tudo, uma mensagem publicitária. E a mensagem
publicitária nasce, justamente, da união de vários fatores psico-sócio-econômicos, de uma
sociedade de consumo e acaba sendo conduzida a uma representação da cultura a que
pertence. É nesse contexto que certos valores, mitos e idéias são utilizados nesse tipo de
mensagem.
Evolução, inovação ou apenas mudanças estão sendo observadas nos slogans
publicitários, seja no formato, na linguagem, na relação com a própria marca, enfim, no
papel que exerciam e exercem.
O que se nota, em um primeiro momento, que por anos os slogans exerceram um
único papel, o de acompanharem a marca em campanhas publicitárias. Um papel
importante, que hoje ainda exercem, mas com mais ousadia, independência, inclusive
utilizando melhor a linguagem de cada meio de comunicação, referindo-se com mais
liberdade ao receptor, como o slogan do Banco Itaú “feito para você”, presente em toda
mídia de massa.
O slogan pode facilitar, e muito, a lembrança da marca, contribuindo de maneira
significativa para a venda de um produto.
“Não existe produto ou serviço sem uma imagem que o torne conhecido, permitindo
difundi-lo ou vendê-lo. Através de um logotipo ou logomarca, do slogan, o produto
pretende oferecer de si uma imagem que gere lembrança, deixe marcas” (MAFFESOLI,
1995, p 125).
Deve-se ter mais cuidado ao se referir à imagem da palavra, já que muitas vezes,
esquecem que há duas linguagens, uma falada, outra escrita, e várias formas de escrita.
Hoje, nos meios gráficos, surge uma nova linguagem híbrida, onde palavras e imagens se
misturam. (SANTAELLA e WINFRIED, 1998, p 67).
Da relação texto e imagem, Santaella (1998, p 55) ressalta que não se trata uma
mera adição de duas mensagens informativas diferentes, pois uma nova interpretação pode
surgir da mensagem total, não uma díade, mas sim uma tríade: texto, imagem ilustrativa e
sua legenda, pois a legenda pode comentar a imagem que não pode ser entendida sozinha e
a imagem chega até comentar sua própria legenda, no caso do slogan publicitário.
Quando a cerveja Brahma utilizou em sua campanha um “balãozinho” e, dentro do
mesmo com o slogan: “refresca até pensamento”, nota-se a linguagem verbal e a visual, na
verdade, a linguagem híbrida. O slogan da Brahma adquiriu força na mensagem ao estar
presente na mídia de massa: rádio, televisão, outdoor, internet...sendo repetido diversas
vezes ao dia, gerando um recall.
Ainda, segundo a própria Santaella (2001, p 390), a hipermídia como nova
linguagem, mostra um dos aspectos mais evolutivos. Pois se antes da era digital, os
suportes estavam separados, agora as diversas linguagens se convergem. O universo virtual
das redes estaria se alastrando por todo o planeta, a ponto de produzir a emergência de uma
nova forma de cultura, a cultura do ciberespaço ou cibercultura.
Linguagem e marcas na Internet
É inevitável falar do meio: internet no que diz respeito à conexão 24 horas,
entretenimento, cultura, etc. O internauta pode acessar e ler jornais de qualquer parte do
mundo, além de participar de comunidades virtuais com assuntos que lhe interessem e
pode, também, criar um blog onde registra os fatos que seleciona e compartilha com outros
internautas, além de fazer compras e pagar contas através do sistema on-line, com diversas
e variadas facilidades que este meio oferece.
Apesar de poucos brasileiros terem acesso à internet, hoje o Brasil tem por volta de
14,2% dos domicílios com microcomputadores, segundo dados do IBGE, ela é considerada
relativamente pouco dispendiosa e rápida, no tocante à publicidade. O acesso à banda larga
é outro fator que tem uma grande influência no aspecto criativo. No ano de 2000 o Brasil
passou a ter conexão em banda larga, e até o final de 2003, possuía 800 mil pessoas
conectadas com provedores de acesso desta tecnologia, segundo o departamento de
marketing da empresa: globo.com.
Em uma agência de publicidade esses dados são fundamentais, pois a questão de
tecnologia influencia e muito na criação de uma peça interativa.
Desde a sua chegada no Brasil, na década de 90, a internet vem fazendo com que
profissionais de todos os setores, neste caso na área de Comunicação, venham a aprender
com essa nova mídia. É uma linguagem inaugural, ou seja, os anúncios publicitários na
internet ainda estão em fase de experimentação, mas estão aí, sendo utilizados de maneira
efetiva e com resultados positivos, caso contrário não teriam investimento de grandes
marcas expondo sua imagem e serviços on line.
“Nesse contexto surge o emoticon, o nome por si só um acrônimo (de emotion ícon,
ícone para a transmissão de emoções)”, (ANTUNES, 2001, p.245). Os usuários se
expressam através dessas “carinhas” com o sentimento daquele momento, na qual o
emissor está se comunicando, o mais conhecido é o smiley, que induz a uma “carinha”,
sorridente feliz.
A internet transfere mensagem, com som, cor e movimento para qualquer parte do
mundo, em fração de segundos, com preço considerado acessível, principalmente quando
comparada a outras mídias.
Algumas denominações que acompanham a internet merecem destaque, pois em
alguns momentos nos causam dúvidas:
Digital: deve envolver o uso de computadores, onde a digitalização é feita a partir
de uma peça original (fotos, discos, etc.) e a mesma pode ter várias reproduções a partir
deste original sem que haja desgaste no conteúdo digitalizado.
Virtual: do latim virtus, ambiente virtual.
Cyber: ligado ao universo da navegação, onde quem vai direcionar o rumo de
acesso a sites é quem está por detrás da tela. O usuário é quem vai comandar o universo
cyber.
Quanto aos anunciantes, a própria mudança de visão das empresas brasileiras em
relação à internet é recente. No início uma novidade, em seguida uma desconfiança e agora
um espantoso investimento de empresas e agências publicitárias ao incluir em suas
estratégias de marketing a internet, com suas novas possibilidades de mensagens, que a
cada dia, atraem mais os consumidores (PINHO, 2000, p 110).
A construção de marcas de uma organização /empresa na internet, vai muito além de
produzir um bom site, este deve ter um conteúdo alinhado a qualidade de produtos e
serviços oferecidos pela empresa, além de uma equipe competente para fazer as devidas
atualizações no mesmo, que deve ser constante, até pela imagem da corporação em relação
aos usuários do site, que podem vir a conhecê-lo através de um clique em um banner ou
pop-up, (formatos publicitários on-line) programados em outros portais que o direcionarão
para a página (home- page) desta empresa.
A associação da marca com sites específicos (portais verticais), que tratam de um
único tema (ex. site do jornal meio e mensagem, só trata de assuntos do meio de
propaganda, marketing), é um grande salto para uma empresa em nível de investimentos
para a marca, pois gera tráfego ao site desta, que é fundamental, e também para a criação
on-line, pode utilizar a linguagem criativa para um público-alvo (target) que acessa o site.
Na internet, a interação faz a diferença. Uma interação efetiva com as pessoas que
nenhuma outra mídia permite, permitindo que a empresa (sites e “ciber-anúncios”) tenha
um retorno quase que imediato on-line.
“Um estudo verificou que banners interativos tem um índice de cliques 70% maior
que banners não interativos que apenas enviavam um usuário para a outra página.”
(AAKER, D. 2002, p.270)
Quanto a alguns formatos, segundo o “media kit” da www.globo.com, pode-se
descrever da seguinte forma, full-banner: como um “tijolinho” que ocupa geralmente a
extensão (largura) do site em seu topo; o half-banner: também seria como um
tijolinho, mas seu tamanho equivale à metade do full-banner; o pop-up: um “quadrinho”
que aparece antes da abertura do site; o half – skyscraper: também um “quadrinho”, mas
que aparece geralmente na vertical "colado" ao site. É muito utilizado por diversas
empresas o e-mail marketing que funciona da seguinte maneira: utiliza-se de uma lista
cadastral com e-mails de consumidores potenciais e envia de modo personalizado para a
caixa de mensagens (e-mail) do usuário.
São alguns dos formatos de propaganda na internet que “invadem” as telas dos
computadores.
Verifica-se que, a criatividade e a interatividade da mensagem está justamente no
fato de surpreenderem, de maneira rápida, como o próprio meio exige, com movimentos
onde a mensagem ainda fica restrita em “clique aqui”, como uma palavra de ordem, à
marca e ao slogan e até algumas vantagens apresentadas, como: promoções e eventos que
convidam a “clicar”, proporcionando uma interatividade quase que inevitável ao
“navegador”.
A linguagem híbrida, citada por Santaella e Nöth no livro Imagem (1998, p.69),
define bem a questão da linguagem utilizada na internet, onde “as palavras, letras,
desenhos, fotos, cores, movimentos...tudo acontece ao mesmo tempo.
Para ler o texto completo, acesse. É muito interessante!
http://www.cit.sc.gov.br/propaganda/pdfs/artigos/linguagem_publicitaria_movimento.pdf

Propaganda no Celular - Paula Marques Gomes - L.P.D

30/03/2007
Criação
A MPM Propaganda estréia neste domingo, 1º de abril, sua primeira campanha para as operadoras de telefonia móvel Telemig e Amazônia Celular, clientes conquistados no final de fevereiro deste ano. O esforço de comunicação, presente em Minas Gerais e na região Norte do País (Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará e Roraima), abrange filme, mídia extensiva, internet, cinema e material de ponto-de-venda. As peças apresentam o consumidor utilizando o celular em diversas situações, para mostrar a variedade dos novos planos pós-pagos das operadoras, trazendo a assinatura: “Do jeito que tem que ser”, na Telemig Celular, e “Ao seu lado sempre”, na Amazônia Celular. O filme, intitulado “Mosaico”, convida o consumidor a visitar o site da operadora e escolher o plano que mais adequado às suas necessidades, exibindo cenas do cotidiano de pessoas de diferentes idades usando o celular, com as imagens formando um mosaico de exemplos. (assistir vídeo)Ficha técnicaAgência: MPM PropagandaCriação: Aaron Sutton, Jorge Iervolino e Sidney BrazDireção de criação: Aaron Sutton, Jorge Iervolino e Augusto CoelhoProdutora: Sentimental FilmesDireção do filme: Mauricio Guimarães e Luis KidCom o objetivo de reforçar o novo posicionamento da empresa, a Vivo lançou um filme inédito nesta quintafeira, 29 de março. A peça “Frases”, desenvolvida pela Africa, dá continuidade à segunda etapa da campanha institucional da operadora, que tem como assinatura: “Vivo. Sinal de Qualidade”. Com 30 segundos de duração, o comercial mostra imagens de pessoas utilizando seus celulares em várias situações. Em todas as cenas aparece um letreiro que descreve aquilo que os personagens estão vivendo e sentindo. “Sinal de que vai nascer” é uma das mensagens transmitidas ao longo do filme. A frase surge quando um médico recebe a ligação de um marido que acompanha sua mulher grávida. As cenas terminam com uma locução em off, que diz: “A Vivo faz a melhor ligação para tudo o que você precisa comunicar. Vivo – sinal de qualidade”. (assistir vídeo)Ficha técnicaCriação: Nizan Guanaes, Sérgio Gordilho, Márcio Juniot, Fábio Victória e Marcelo PristaDiretor de criação: Nizan Guanaes, Sérgio Gordilho, Suzana Apelbaum e Márcio JuniorProdução da agência: Chico Oliveira e Cacilda OliveiraAtendimento: Marcio Santoro e Paulo Celso FreitasProdutora do filme: Jodaf MixerDireção do filme: João Caetano FeyerDireção de fotografia: Marcelo CorpaniProdução do filme: Roberto BeleziaAtendimento: Vera De BenedettoMontagem e edição: Tony TigerFinalização e pós-produção: Jodaf MixerProdutora de som: Friends ÁudioProdução de som: Gustavo FrancoLocução: Rubens CaribéAprovação pelo cliente: Roberto Lima, Eduardo Aspesi, Hugo Janeba, Trícia Cristilli e Maria Fernanda AlbuquerqueA CCZ/Elétrica assina a criação da campanha de divulgação do novo jornal O Estado do Paraná, que anunciou dias atrás seu novo formato: berliner. A comunicação, intitulada “Menos é mais”, procura mostrar a qualidade de conteúdo e nova formulação gráfica em espaço mais compacto pelo novo desenho. A campanha foi um dos primeiros trabalhos realizados pela agência para o Grupo GPP, uma das novas contas conquistadas no último mês. Além de anúncios, outdoor e material de TV e rádio, a campanha contou com cartazes de banca, sobrecapa especial para a primeira edição e teasers, brincando com o novo formato do jornal. (assistir vídeo) (ouvir spot)Ficha técnicaAgência: CCZ/ElétricaDireção de criação: Gilson GenezSupervisão de criação: Neusa PalmieriRedação: Sérgio Machado e Gilson GenezDireção de arte: Ricardo Madeira Peroza e Bruno BarrosProdução eletrônica: Larissa StorchIlustração 3D: Alexandre PetersonProdutora de vídeo: Terra, Mar e CéuAtendimento: Beto GhidiniDireção de atendimento: Erika HerkenhoffAprovação pelo cliente: Rodrigo FlorenzanoA TIM coloca na mídia este fim de semana sua nova campanha institucional. O comercial traz o mote: “Assumir a liderança faz parte da nossa natureza. TIM. A qualidade nos fez líderes no Brasil”. A vinheta é a evolução da campanha “Migrações”, veiculada no segundo semestre do ano passado. O novo esforço publicitário terá abrangência nacional.Ficha técnica:Agência: Lew LaraDireção de criação: Jaques Lewkowicz, Marco Versolato e André LaurentinoCriação: Manir Fadel e Bráulio KuwabaraRTVC: Kátia Bontempo LealAtendimento: Ricardo Bonani e Lara PortellaMídia: Regina Chagas e Patrícia OliveiraProdutora: Ad StudioDireção: Jarbas AgnelliMontador: Equipe Ad StudioFinalização: Equipe Ad StudioProdutora de som: SatéliteMaestro: Roberto CoelhoLocutor: Sergio Mastro PasquaAprovação pelo cliente: José Luiz Marino Liberato e Fernanda CozacA nova campanha da TAM começa a ser veiculada neste fim de semana. Com o slogan “TAM. Voando dos céus do Brasil para os céus da Itália”, a empresa procura expor ao público seu novo destino: Milão. Criado pela Young & Rubicam, o esforço publicitário é composto por outdoor, anúncio, vinhetas, spots, espera telefônica, caixa de pizza e material de ponto-de-venda, este último com desenvolvimento assinado pela Dez Brasil, empresa do Grupo Newcomm. As peças trazem estampadas “afrescos”, famosa arte italiana presente em diversas igrejas da Europa. A comunicação ainda conta com uma ação realizada hoje, data de início da nova rota. Todos os funcionários da TAM receberão de brinde um pacote de macarrão no formato de aviãozinho, produzido pela Petybon. Na próxima semana, o agrado será entregue aos passageiros que embarcarem para a cidade italiana. O novo destino é o terceiro da empresa de aviação para a Europa, juntamente com vôos próprios e diretos para Paris e Londres.Ficha técnicaAgência: Young & RubicamCriação: Winderson Souza e Juliana PateraDireção de criação: Tomás Lorente e Alexandre LucasAtendimento: Marcos Quintela, Érica Monteiro e Paula VenturaPlanejamento: David Laloum e Rafael PelosiniMídia: Luciana Schwartz, Inajá Ramos e Lucimara ArandaProdução gráfica: Elaine CarvalhoIlustração: GEO Ilustrações – Julius OhtaArt buyer: Mônica BerettaFotolito: Ação Produções GráficasAprovação pelo cliente: Manoela Amaro e Alexandre CunhaA Salles Chemistri é a agência responsável pela criação do filme de 30” da campanha desenvolvida para lançar o novo “Plano fantástico” de financiamento de seminovos, que ocorrerá durante o 2º Feirão Nacional de Seminovos da Rede Chevrolet. Sob o mote “Não arrisque. É melhor comprar com quem é de confiança”, a peça tem como personagem central uma vovozinha gentil, porém esperta. Tão esperta que usa a sua ingênua imagem para realizar falcatruas pelo seu “neto”. Embora engraçado, o comercial traz um alerta ao buscar uma conexão com a real profissionalização da picaretagem. Apesar de parecer totalmente confiável, a vovozinha integra uma turma que maquia o estado dos carros à venda. A trapaceira é doce, suave, mas o golpe é um fato e a mensagem em destaque é o risco em se confiar em qualquer um às cegas, apenas pela aparência. O 2ª Feirão Nacional de Seminovos da Rede Chevrolet começou hoje, 29 de março, e vai até o dia 1º de abril, em 500 lojas da rede. A campanha terá veiculação no mesmo período, com inserções nas principais emissoras da TV aberta e por assinatura. (assistir vídeo)Ficha técnicaCriação: Danilo Ferrari e Leonardo PachecoDireção de criação: Hugo RodriguesProdução: Veronica Machado e Deocleciano JuniorAtendimento: Marcos VinícioProdutora: O2 FilmesDireção: TonikoDireção de fotografia: LitoProdução: Equipe O2 FilmesMontagem: TonikoPós produção: Equipe O2 FilmesProdutora de som: Trah Lah LahAprovação pelo cliente: Ricardo FerraroniA MPM estréia amanhã, 30 de março, sua primeira campanha criada para o Masp, cliente conquistado no início de fevereiro deste ano. O esforço de comunicação publicitária terá anúncio publicado nesta sexta-feira na Folha de S.Paulo e um comercial para promover a exposição "Goya", que traz uma série de 218 gravuras inéditas do artista espanhol. A campanha foi inspirada na série de 40 imagens denominada “Tauromaquia”, na qual Francisco de Goya retrata as célebres touradas espanholas da época. A criação é de Aaron Sutton, José Arnaldo Suaid, Elias Torres e Guilherme Somensato, com direção do primeiro em conjunto com Jorge Iervolino. O Masp expõe as obras, na capital paulista, até 20 de maio. (assistir vídeo)Ficha técnicaAgência: MPM PropagandaDiretor de criação: Aaron Sutton e Jorge IervolinoRedator: José Arnaldo SuaidDiretor de arte: Guilherme SomensatoFotografia: Fábio RibeiroAtendimento: Marcelo Passos, Ana Luiza Abrão e Andréa SouzaMídia: Daniel Chalfon e Daniel SpinelliAprovação pelo cliente: Julio Neves e Teixeira CoelhoA QG Propaganda desenvolveu a campanha de Páscoa para a Cacaw Show. A comunicação inclui material de ponto-de-venda e anúncios nas revistas femininas da editora Abril e na editora Caras, além de internet, outdoors e spots. O destaque fica por conta das ações de merchandising, feitas em programas como Mais Você e Caldeirão do Huck (Rede Globo); SuperPop, TV Fama e Bom Dia Mulher (RedeTV!); Programa da Hebe (SBT); além de comerciais ao vivo no Domingão do Faustão. Sob a assinatura “Páscoa feliz é aqui”, essa é a primeira campanha de Páscoa da QG para o cliente.Ficha técnica:Agência: QG PropagandaCriação: Marcello Droopy, Reinaldo Martins, Camila S. Miyamura e Fátima TemerDireção de criação: Sérgio Lopes e Marcello DroopyFotografia: Rafael AltavistaProdução gráfica: Alexandre OliveiraFotolito: ArizonaAprovação pelo cliente: Alexandre Costa e Stefenson SoalheiroQuebra-Galho, o novo programa da MTV, tem campanha criada pela Loducca. A nova atração é um reality show com 12 episódios que traz o seguinte conceito: um jovem pede ajuda para a MTV para realizar seu desejo. As situações abordadas são as mais variadas e descontraídas possíveis como aprender a surfar, propor um casamento, acampar etc. A MTV irá ajudar a realizar esse sonho convidando um outro jovem que entenda do assunto abordado para servir de “especialista” no caso. E para solucionar tal façanha, este “especialista”, contará apenas com os 50 reais que a MTV irá oferecer, além de claro, muita criatividade. Para tanto, a Loducca criou uma campanha composta por três anúncios que serão veiculados nas principais revistas e jornais do País, além de spot para rádio. Os anúncios trazem títulos fazendo referências aos sonhos desejados e imagens de objetos que seriam usados na realização das vontades, por mais inusitados que sejam, como, por exemplo, uma pessoa que quer ser abduzida, ou então ser um Jedi.Ficha técnicaCriação: Guga Ketzer, Cássio Moron e Fábio BarbatoDireção de criação: Guga KetzerAtendimento: Carmen Assumpção, Graziela Araújo e Lara GuedesProdução gráfica: Sid FernandesFotografia: Cássio Moron, Guga Ketzer e Fábio BarbatoAprovação pelo cliente: José Wilson Fonseca e Ana Claudia BarbieriA OIT (Organização Internacional do Trabalho), com o apoio da Conatrae (Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo), volta à mídia para o lançamento de peças de sua campanha nacional, criadas pela Almap/BBDO. O anúncio está nas revistas TPM e Trip. De uma maneira simples mas ousada, a peça procura sensibilizar os leitores sobre a exploração de milhares de brasileiros submetidos a um crime de escravidão. Ao folhear as revistas que veiculam o anúncio, o leitor se depara com duas mãos algemadas. Essas algemas também unem as páginas da revista e não permitem que fique totalmente aberta. Ao forçar a revista para abri-la, os elos se rompem e o leitor vê, então, o título: “Infelizmente, acabar com o trabalho escravo não é tão fácil assim”. A assinatura do anúncio é “Trabalho escravo. Vamos abolir de vez essa vergonha".Ficha técnicaDiretor de criação: Luiz Sanches e Roberto PereiraRedator: Renato SimõesDiretor de arte: Renato FernandezFotógrafo: Márcia RamalhoProdutor gráfico: José Roberto BezerraAtendimento: Fernão Cosi e Marco PizaAprovação pelo cliente: Patrícia AudiA rede baiana de restaurantes italianos Bella Napoli leva seus pratos aos supermercados com sua linha de congelados. Os produtos já estão sendo comercializados em redes varejistas das cidades de Salvador, Lauro de Freitas e Aracaju. Para anunciar o lançamento, a SLA Propaganda criou quatro tipos de placas levando o mote “Leve para casa os pratos mais famosos do Bella Napoli”, que serão espalhadas em pontos estratégicos das cidades.Ficha técnicaDiretor de criação: André UrsoDiretor de arte: Ricardo CampeloRedator: Livia DiamantinoMídia: Marco Antônio Alves e Suely CastroProdução: Andréa ItabayanaAtendimento: Janaina Santana e Andréa VarottoAprovação pelo cliente: Gian Angelino“Seu estilo criou um banco só seu”. Este é o conceito da nova campanha do Banco do Brasil para apresentar o Banco do Brasil Estilo, serviço personalizado para atendimento de clientes com alta renda, que está funcionando em todo o País. Elaborada pela Master Comunicação, a campanha é formada por filme para TV, spots para rádio, anúncios, mídia em aeroportos e cartazes para as agências. Todas as peças baseiam-se nos diferentes estilos de vida de seus clientes, propagando como o Banco do Brasil pode atender às necessidades desse público exigente, com produtos e serviços de qualidade. As peças gráficas mostram três clientes, com seus diferentes estilos, e os serviços específicos que o BB Estilo oferece a cada um. Numa delas, aparece a imagem de um motoqueiro numa estrada, com a frase “Estilo do Lúcio”, mais a chamada “Um gestor de investimentos só seu. Isso é que é ter estilo próprio”, complementada por um texto que conta a paixão de Lúcio por motos personalizadas. Segundo o vice-presidente da Master, Kiko Vicente, a nova campanha é focada na oferta de um banco personalizado adequado aos diferentes estilos e modos de vida dos clientes, com o respaldo da credibilidade e da solidez do Banco do Brasil. “A linha de comunicação valoriza a diferenciação do atendimento e dos produtos segmentados, com a qualidade dos demais serviços oferecidos pelo Banco do Brasil”, declara.Ficha técnicaAgência: Master ComunicaçãoCriação: Carlos Kenji e David KellerDireção de criação: Claudio Freire e Luciano ToaldoProdução eletrônica de agência: Thaysa BonoAtendimento: Teresa ParadaProdutora do filme: TV ZeroDireção do filme: Ronaldo SoaresDireção de fotografia: ChiquinhoProdução do filme: TV ZeroMontagem: TV ZeroPós-produção: TV ZeroProdutora de som: In SonorisMídia: Maira Orempüller Ana Bello, Meri Penas e Priscila LeopoldinoAprovação pelo cliente: Yole Mendonça e Fabricio CostaA OpusMúltipla Comunicação Integrada lança nas principais revistas do Paraná e Santa Catarina a primeira campanha institucional da Bergerson Joalheiros para 2007. Com o conceito "Muito além das palavras", a agência enfatiza uma característica inerente ao segmento e pouco explorada atualmente pelas marcas concorrentes: a emoção. Trata-se da primeira campanha desenvolvida pela agência para o cliente, conquistado no fim do ano passado. Mediante um consistente trabalho de análise do mercado, a agência desenvolveu todo o planejamento de comunicação da Bergerson, traçando um plano de dois anos para sua comunicação.Ficha técnicaDiretores de arte: Alessandro Tauchmann e Jorge Torres Galvão NetoRedação: Maria Fernanda Bruni DaldonDireção de criação: Renato CavalherProdução gráfica: Marcos Aurélio MirandaMídia: Christiane Carvalho dos SantosAtendimento: Patrícia Tavares e Ana Paula DruszczFotógrafo: Luis CrispinoAprovação pelo cliente: Marcelo Bergerson e Ivana FaustA Famiglia assina a criação da campanha de mídia impressa para o Polenguinho, da Polenghi. Produzidas a partir de uma técnica mista de ilustrações e 3D, as peças começam a ser veiculadas a partir desta semana na quarta capa das revistas Veja, Caras, Claudia, Exame, O2, entre outras.Ficha técnica:Agência: FamigliaCriação: Fernando Nobre, Samir Mesquita e Fabio BrígidoDireção de criação: Átila Francucci e Fernando NobreIlustração: Elisa Sassi/UpProdução gráfica: Jomar FariasFotolito: StilgrafProdution buyer: Lívia SilveiraAprovação pelo cliente: Paulo Netto e Renata VeríssimoA Lov criou a campanha “Stupendo della Itália”, para divulgar o novo vôo da TAM para Milão. Estrelada por um personagem que representa o dono de um legítimo restaurante milanês, a ação teve início ontem e terá um mês de duração. O hotsite da campanha, www.vocenasceuparavoar.com.br/milao, convida os internautas para conhecer a cidade e disponibiliza ferramentas de viralização multimídia, com distribuição de brindes como garrafas de vinho e paródia da música O sole mio, de Giovanni Capurro, para quem indicar amigos. Banners de diferentes formatos serão veiculados nos portais Estadão.com, O Globo Online, Yahoo e Clic RBS.Ficha técnicaDiretor de ciação: André PivaCriação: André Levy, Rodolfo Barreto, Fernando Motta, André Piva e Leonardo Giannetti.Tecnologia: Marcio Quartilho e Eduardo GuilhonCoordenação e planejamento de mídia: Patrícia BlancoAprovação: Manoela Amaro e Renato RamosProdutora de som: LimaSoundsProdutora do filme: Estação 8Diretor: Cesar NettoAssistente de direção: Flávia AbramovayDireção de fotografia: Christian PeresProdução: Davis FabriPós-produção: Equipe Estação 8O Ministério da Saúde lançou campanha nacional de combate à tuberculose. Elaborado pela Master Comunicação, o esforço publicitário compreende comercial para TV, spot de rádio, folder e cartazes para as unidades de saúde. O intuito é estimular a população a procurar um hospital em caso de tosse persistente por mais de três semanas, para que seja feito um diagnóstico correto. Outra missão das peças publicitárias é diminuir, pela conscientização, o abandono do tratamento.Ficha técnicaAgência: Master ComunicaçãoCriação: Marco Pupo e Marcus OliveiraDireção de criação: Claudio Freire e Luciano ToaldoProdução eletrônica de agência: Thaysa BonoDiretor de atendimento: Kiko VicenteAtendimento: Ulysses FerrazProdutora do filme: TV ZeroDireção do filme: Ronaldo SoaresDireção de fotografia: ChiquinhoProdução do filme: TV ZeroMontagem: TV ZeroPós-produção: TV ZeroProdutora de som: JamuteMídia: Ana Bello, Meri Penas e Priscila LeopoldinoAprovação pelo cliente: Homero Viana e Juliana VieiraA nova campanha da Escala para a Grendene privilegia o que muitas mulheres gostam de ver num comercial de tevê: as sandálias Grendha e o ator Thiago Lacerda. O esforço de comunicação brinca com o fato de as mulheres terem muitas sandálias. "Já pensou se tudo na vida viesse como as sandálias? A cada estação, uma coleção nova de namorados, por exemplo. Onde guardar todos que você gostou?", pergunta o ator ao apresentar a coleção para o público feminino. No filme, a imagem de Thiago Lacerda é multiplicada em um cenário eletrônico, passando a idéia de "muitos namorados", remetendo seu charme e sedução às sandálias da marca. "É muito Thiago! É muita Grendha!", exclama, em off, uma voz feminina na mensagem de 15" que já está em veiculação pela Rede Globo.Ficha técnicaCriação: Gustavo Mini Bittencourt e Alessandro JacobyDireção de criação: Eduardo AxelrudProdutora: O2 FilmesDireção: Paola SiqueiraProdutora de som: VoicezAtendimento: Lucia Xavier e Camila GonçalvesProdutora eletrônica: Quequéia OliveiraMaterial de PDV: Christian FariaAprovação pelo cliente: Marcius Dal Bó e Andrea KlemmA Lacta leva ao ar o filme “Promessas”, que apresenta os novos brinquedos da linha de ovos infantis Trakinas: Trakisom, Trakifone e Trakipum. Produzido pela Giovanni Draft FCB, o comercial fica em exibição até 5 de abril pelas emissoras Globo, Record e SBT, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O filme traz um casal de irmãos rezando bem alto e prometendo que, caso ganhem os ovos Trakinas com os novos brinquedos, vão se comportar e ajudar a mãe nas tarefas domésticas. Ao mesmo tempo em que rezam, aparecem imagens das "trakinagens" que eles pretendem fazer com os brindes. A menina pára e pergunta ao irmão se o papai do céu é surdo para eles terem de gritar tão alto. O menino responde que o papai de cima não, mas o papai que está no quarto ao lado, sim. O comercial termina com imagens do menino e do coelho pascoal, símbolo da Páscoa Lacta. Para aproximar ainda mais seus produtos dos consumidores, a Lacta também realizará uma ação, sob o comando da Ogilvy, nas atrações Domingo Legal (SBT), Programa da Hebe (SBT), Maria Esperança (SBT), Hoje em Dia (Record) e Malhação (Globo). Nas inserções, os apresentadores falarão dos principais lançamentos da Lacta, como Diamante Negro Diamante, Sonho de Valsa Meio a Meio, Lacta Diet e Lacta Creme com Passas. Também terá destaque nos programas a linha infantil Trakinas.Ficha técnicaAgência: Giovanni Draft FCBDireção de criação: Adilson Xavier, Cristina Amorim e Fernando BarcellosCriação: Cláudio Gatão e Felipe RodriguesRTVC: Fernanda Martins, Carolina Frajdenrajch e Luiza MaggessiAtendimento: Eduardo Pedreira, Ana Beatriz Brasil e Taíssa SartiéMídia: Marilene Fernandes, Valéria Pereira e Vinícius FerreroniProdutora do filme: O2 FilmesDireção: Renato RossiDireção de fotografia: Marcelo DurstDireção de arte: Marcelo ReginatoAtendimento da produtora: Rejane Bicca e Luiz BragaProdução-executiva: Carlos Betti e Rafael FortesMontagem: Deo TeixeiraPós-produção e finalização: O2 FilmesCoordenação de finalização: Tamis LustreProdutora de som: Dr. DDProdução de som: Eduardo Marote e Ricardo Pinda
Acesse o endereço abaixo para saber mais detalhe!

http://www.portaldapropaganda.com/aboutnews/2007/13/0014?data=2007/03

Veoh

Esta companhia norte-americana é dona de uma IPTV que disponibiliza conteúdo de grandes estúdios (CBS, TVGuide e Billboard dentre eles), gerado pelos usuários e também produções independentes.

Há duas opções: Uma é, pelo site Veoh.com, assistir os vídeos pela web, com algumas semelhanças com o YouTube, mas as vantagens de além de disponibilizar maior quantidade de conteúdo televisivo permitir que os usuários assistam a episódios de até trinta minutos de duração de um determinado programa. O conteúdo pode ser produzido por ele mesmo ou por um estúdio.

A outra forma é pelo VeohTV beta, um software P2P, assistir em alta qualidade e utilizar até um controle remoto, com um conceito similar ao de um DVR (DigitalVideo Recorder). Vídeos de qualquer site podem ser baixados e salvos, e o usuário tem acesso a RSS de estúdios ou canais, podendo receber novos conteúdos diretamente através do player.

O Veoh conta com uma ferramenta de sugestões para auxiliar a encontrar os conteúdos de interesse, baseada no comportamento (vídeos assistidos, notas conferidas e downloads) do indivíduo. O sistema aprende e oferece ao usuário uma programação que seja similar à que ele tem buscado.

Uma polêmica foi gerada pelo fato do Veoh apagar os vídeos do HD (Hard Disk) do usuário caso detecte que os direitos autorais foram infringidos pelo site em que o vídeo se encontrava. O usuário não é consultado, tampouco exerce qualquer controle neste caso.

Este serviço encontra-se disponível em 33 países, mas não é possível acessá-lo para aqueles que contam com proxy anônimo. Recentemente o Veoh tornou-se indisponível em alguns países, como no Brasil (que teve seus usuários bloqueados), por contenção de despesas, já que a empresa optou por dar maior atenção aos países que têm altos índices de audiência e justificam os gastos com manutenção e banda.

Aqui vocês podem ver mais algumas informações e possibilidades oferecidas pelo sistema, em uma outra análise.

Salles Chemistri e Centauro estréiam ferramenta interativa do YouTube

Dois dias após o lançamento oficial da nova ferramenta interativa do YouTube, denominada YouTube Video Annotations, a agência Salles Chemistri lança ação pioneira para a Centauro. Com o mesmo principio da TV Digital, o consumidor clica no produto desejado em filme institucional e é automaticamente direcionado para os comerciais de varejo, nos quais pode conferir ofertas e, posteriormente, efetuar compras pelo site.O primeiro filme publicitário interativo do YouTube (http://www.youtube.com/watch?v=G2mXkaKCbf0) é baseado no comercial “Ritmos”, que explora a variedade de categorias esportivas das lojas Centauro, com cenas de impacto no futebol, running, basquete, boxe e tênis, entre outros esportes. Durante a exibição, o espectador clica na imagem do seu esporte preferido e é levado automaticamente para outra página do YouTube. Ali, ele assiste a um filme de varejo com ofertas específicas para a categoria escolhida. Ao todo, são 14 filmes de oferta, que convidam o interlocutor a comprar pelo site da loja.“É a união perfeita entre o institucional e o varejo. Com este filme no YouTube, é possível transmitir o espírito da marca e, ao mesmo tempo, levar o consumidor diretamente para uma oferta de varejo”, afirma Ana Paula Grimaldi Roso, diretora de marketing da Centauro, em comunicado ao PortaldaPropaganda.com.“Desta vez, a Salles Chemistri, que sempre deu um tom institucional às suas campanhas de varejo, fez o oposto. Proporcionou a um filme institucional as características do varejo, como eficiência, rapidez de retorno, ênfase nos resultados e nas vendas e multiplicidade de ofertas, de acordo com o desejo do consumidor” explica Hugo Rodrigues, vice-presidente de criação da Salles Chemistri e da Publicis Brasil.A ação funciona como um preview de uma das principais e mais aguardadas vantagens da TV Digital, a interatividade comercial. A expectativa do mercado é que, num futuro próximo, o consumidor possa interagir com o conteúdo televisivo, acessar sites e fazer compras instantâneas enquanto assiste à programação normal.O trabalho foi criado e desenvolvido por Renato Di Giorgio, Kevin Zung, Willians de Abreu e Daguito Rodrigues, sob a direção de Kevin Zung e Hugo Rodrigues.

Babelgum

Uma plataforma de internet que oferece TV interativa de boa qualidade, mas ainda baseada no modelo de negócios em que é custeada pela publicidade. Também nesta P2PTV, desenvolvida com intenções de ser um software interativo para distribuição de programas, o conteúdo é grátis, sob demanda, adequado às exigências do público, numa tentativa de combinar a qualidade da TV tradicional, com características possibilitadas pela internet (como a afamada interatividade).

Ainda em fase de testes beta, um diferencial da Babelgum é utilizar conteúdo produzido por profissionais, e não pelos usuários. Ela oferece o conteúdo televisivo tradicional e outras programações, segmentadas por nicho, para servir à “Cauda Longa dos interesses do público”, proporcionando visibilidade às produções independentes que não seriam distribuídas pelos meios convencionais. Na segmentação, há canais temáticos de Notícias, Esportes, Animação, dentre outros, além de canais de marcas estruturados por meio de acordos de licenciatura. O usuário pode selecionar conteúdos para criar um canal próprio, customizado, e o Babelgum encoraja-os a atribuírem notas aos programas, como forma de auxiliar na criação de uma “programação inteligente”, com a publicidade voltada para os interesses individuais dos usuários, que são monitorados.

Nesta iniciativa, porém, o modelo de negócios ainda é baseado na verba publicitária, como já mencionei acima, mas os anúncios não interrompem a programação. Deve-se levar em consideração que a plataforma ainda está em fase de testes, assim como as propagandas.

Encontrei um site em português que tem imagens e uma breve explicação, está aqui.

E há estes dois que também que fazem uma análise da plataforma, um pouco mais aprofundado e também com imagens. Ambos fazem uma comparação com o Joost, abordado em outro post.

Zatoo

Esta P2PTV com foco em canais europeus distribui conteúdo licenciado, com base nas leis dos direitos digitais. Desenvolvida em Michigan, nos Estados Unidos, seus primeiros testes foram na época da Copa do Mundo de 2006, na Suíça, mas já se encontra disponível em outros países, como a Dinamarca, Espanha, Reino Unido e França, dentre outros, contando com 82 canais em sua programação.

O objetivo inicial é promover sua expansão em solo europeu, para só então avançar para países da América, como Canadá e Estados Unidos.

Uma característica interessante é a possibilidade de disponibilizar conteúdos específicos de acordo com a audiência, que é identificada pelo endereço IP, o que, por exemplo, impede os espanhóis de assistir canais ingleses. Mas calma, não é uma restrição absoluta, basta usar um open proxy (anônimo), para que o usuário tenha todos os canais à sua disposição. Esta iniciativa serve apenas para evitar confusões com os usuários que recebem canais em línguas estrangeiras e têm dificuldade para acessar o conteúdo de seu país.

Algo que seria proibitivo em sua implementação por aqui, mas na Europa e na América do Norte não traria tantos problemas é a questão da largura da banda, que deve ser de 500 kbits/s por parte do usuário, no mínimo.

Mais informações estão disponíveis aqui.

Joost

Dos fundadores do Skype e do Kazaa, este é um sistema de distribuição de vídeos e programas de TV baseado na tecnologia peer-to-peer que, com imagens próximas à definição de uma televisão, transforma o PC em uma TV sem necessidade de um set top box. Nesta iniciativa busca-se difundir o conteúdo televisivo pela internet, mas sem infringir os direitos autorais, e o usuário também pode receber notícias ou participar de fóruns de discussão por meio de widgets que surgem na tela.

Achei informações interessantes no tocante à distribuição de conteúdo: O servidor oferece-o apenas a alguns clientes, que por sua vez propagam o fluxo para mais usuários, os quais dão seqüência ao processo, o que também transfere para eles o custo de distribuição.

Algo que continua igual à TV analógica é o fato do Joost depender de verba publicitária, contando com 40 anunciantes. As propagandas são feitas por meio de vídeos, como as atuais, e também com pop-ups clicáveis.

O Joost é um software em estágio beta, com suporte apenas no Windows XP, Vista, ou Mac OS X. Mesmo em fase beta, o programa já está liberado para que todos acessem, com mais de 400 canais. No entanto ainda há algumas questões de licenciamento internacional pendentes, as quais pelo menos domesticamente estão sendo tratadas com diversas companhias como CBS, Endemol e Warner Music, entre outras, como o acordo para distribuir jogos da NHL (Liga de Hóquei Americana).

Vocês podem conferir uma matéria com os “gênios escandinavos” na revista Época aqui.

Neste outro endereço, há informações sobre como explorar Joost.

E para quem quiser ver algumas imagens e saber os requisitos mínimos da máquina, pode ser uma boa idéia vir aqui.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

PUCRS realiza testes de TV Digital com tecnologia totalmente nacional

Por Marianna Senderowicz

Porto Alegre sediou, em 05/06, a primeira transmissão de TV Digital no Rio Grande do Sul com tecnologia 100% nacional. O objetivo da iniciativa, promovida pela PUCRS em parceria com o Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec) e com uma empresa de telecomunicações local, é viabilizar a fabricação de um chip nacional para transmissão de sinais, barateando o uso da tecnologia e acelerando a difusão da TV Digital no Brasil.

Os testes aconteceram no campus central da universidade e tiveram alcance restrito ao saguão do prédio 30, onde ficarão os equipamentos desenvolvidos pelo Centro de Pesquisa em Tecnologias Wireless (CPTW) da faculdade de engenharia. Com tecnologia trissistêmica, o chip de modulador criado pela equipe gaúcha pode ser usado não apenas segundo o padrão japonês (ISDB-T) – escolhido pelo Brasil para a veiculação digital –, como o americano (ATSC) e o europeu (DVB-T). De acordo com a assessoria de imprensa da universidade, trata-se do primeiro e único modulador totalmente nacional capaz de atender a todas as configurações de transmissão especificadas na norma brasileira ABNT NBR 15601.

Tv Digital em Portugal

Trouxe este post, pois acho relevante para a nossa investigação, a comparação da implantação da tv digital em outros países.
Abaixo o exemplo da tv portuguesa.
Meo, Zon e a tv digital Interativa
(Retirado do Blog "Tv Dital em Portugal")

Antes de podermos ver em Portugal a TV digital terrestre, as plataformas em IPTV, satélite e cabo têm oferecido serviços de interactvidade para conquistar novos clientes.

As novas boxes da Meo e da Zon dão ao telespectador o maior controle sobre a programação, com a possibilidade de gravação e de controlar a emissão do programas.
O portal Sapo trouxe uma reportagem onde explica essas funcionalidades. Transcrevo aqui o texto:

“A capacidade de controlar a emissão é um dos serviços mais diferenciadores em relação à experiência tradicional de ver TV. Se antes tinha de perder parte do filme ou da série quando saia da sala ou atendia o telefone, agora é possível “congelar” a emissão como se se tratasse de um conteúdo gravado em DVD ou em VHS. Isso é possível porque as caixas gravam em contínuo o canal que está sintonizado, permitindo parar a emissão e retomá-la quando quiser, andando para trás no programa até meia hora ou acelerando para retomar a emissão em directo.

Esta funcionalidade está disponível na box do Meo mas só para IPTV e na da Zon TV Cabo para a rede de Cabo e Satélite e a sua utilização é igualmente intuitiva, sendo gerida a partir do comando com teclas específicas.

Também a pré-programação da gravação de programas, filmes e séries é aliciante para quem não tem tempo de ver tudo o que gosta de entre os diversos canais disponíveis. A caixa descodificadora do Meo acompanha o serviço de IPTV do Grupo PT e garante uma capacidade de gravação que chega às 140 horas no novo modelo mas que já era de 80 horas na geração anterior. Já a box da Zon TV Cabo, que está disponível desde o início do mês, pode gravar até 200 horas, dependendo do canal de gravação.

No serviço do Meo existe ainda a vantagem de poder programar de forma mais fácil uma determinada série com uma simples opção, sem se preocupar em que dia ou hora são emitidos os episódios.

As gravações ficam disponíveis numa área específica do disco, e podem ser mantidas enquanto houver espaço ou durante um determinado período de tempo.

O Meo ganha ainda na disponibilização do serviço de aluguer de filmes, o Veideoclube, que por enquanto só tem rival no SmarTV do Clix - embora este tenha uma oferta de títulos mais reduzida. Os filmes e séries podem ser alugados no momento por preços a partir de 50 cêntimos e até 3,8 euros e ficam disponíveis para visualização durante 24 horas.”

Publicidade: A discussão do caso Google

Oi, pessoal! Encontrei estes dois textos sobre a publicidade no Google e achei interessantes. O primeiro fala brevemente sobre o fenômeno da publicidade no site em questão por meio dos buscadores, e parte para uma crítica referente à maneira como essa publicidade é paga. Discute-se a autonomia de quem veicula algum anúncio no Google, já que toda a publicidade é mensurada pela quantidade de cliques, que por sua vez, é controlada pelo próprio Google. Já o segundo texto fala sobre a possibilidade de o Google expandir sua rede de publicidade para além da mídia digital. Espero que gostem.

Camila F. Souza


Google e a publicidade on-line
Como Google gerencia os anúncios e estimula o anunciante a mudar seu anúncio se este não tem clientes.

Imagine que você contrata um cartaz de publicidade com uma agência de publicidade (das tradicionais) e que ao fim de alguns dias esta lhe chama dizendo "comprovamos que seu aviso não funciona e que não recebe clientes, lhe recomendamos que mude o conteúdo do mesmo ou o mudaremos nós mesmos, se não mudar o conteúdo do aviso, este será cancelado e deixará de ganhar dinheiro". Você pensaria que estaria sonhando, não é? Pois Google funciona assim ou quase. Por exemplo, se deseja vender camisas, Google lhe permite colocar um aviso de tal maneira que cada vez que uma pessoa escreva no buscador geral algo relacionado com camisas, por exemplo "camisas de frio" apareça seu aviso a um custo da relação de resultados gerais. Você deve especificar as palavras-chaves mediante as quais deseja que seu aviso seja publicado. Google cobra por cada clique que façam os usuários sobre seu aviso e você pode especificar o valor máximo de dinheiro que está disposto a gastar por dia em quantidade de cliques. Google cobra 5 euros para ativar uma conta e pelos cliques que façam sobre seu aviso . A ganância de Google provém dos cliques sobre seu aviso e, portanto lhe interessará que seu aviso seja efetivo por isso se detecta que o mesmo não teve uma quantidade de cliques suficientes, lhe indicará que mude o aviso, já seja modificando o conteúdo do mesmo ou as palavras-chaves. Se não fizer, o aviso será cancelado e se mudar de palavras-chaves muitas vezes e não obtiver resultados deverá pagar uma pequena taxa extra que é uma maneira elegante de dizer: "Para que você anuncia aqui? Está gastando seu dinheiro e não dá resultado!". Os publicitários sempre disseram que o importante são os resultados, mas nunca ao ponto de só cobrar se estes se obtém. Google age como um "sócio" do anunciante e esclarece que deseja anunciar sites relevantes que serão os que tenham os números de cliques adequados. As táticas tradicionais de publicidade em linha (banners ou cobrar por mostrar um aviso ,etc) não deram o resultado esperado (o qual é relativo) e afastaram a muitos anunciantes. Então, foi planejado este novo tipo que na verdade parece mais sincero.

Para ler este texto na íntegra acesse:
http://www.criarweb.com/artigos/624.php


O futuro da comunicação? Google quer que seja dele
28 de maio de 2008, 20:30

Em um futuro não muito distante, os profissionais de propaganda poderão ter no Google a opção predominante para criar campanhas de sucesso, não importa se em jornais, TV ou até outdoors. Você concorda?
Por Felipe Morais

Anunciantes e agências hoje possuem uma gama extensa de mídias (TV, rádio, outdoor, web, revistas…) representados por diversos veículos, separados por editoras, sites, emissoras e exibidoras de mídia. Os profissionais de mídia têm diversos números para analisar, veículos e executivos para negociar, custos, análises de custo por mídia, custo por um, GRPs e TRPs, sempre com o objetivo de fazer “mais por menos”, ou seja, mais impactos por menos dinheiro do anunciante.

No futuro – e não muito distante – os profissionais poderão olhar apenas para uma empresa e ter a certeza de que a sua campanha será um sucesso: para o Google, especificamente.

Veículos vão se adaptar ao sistema do gigante da web e tê-lo como um “parceiro necessário”.
Não é de hoje que aponto em meu blog que o Google tende a ser o grande centralizador da mídia online. Links patrocinados hoje representam apenas uma das inúmeras ferramentas da empresa. Amanhã este tipo de anúncio será apenas mais um dos recursos para as campanhas dos anunciantes impactarem o consumidor onde quer que ele esteja.

Diariamente temos notícias de quanto o Google está se movimentando. Seja comprando uma empresa de marketing digital como a Doubleclick, lançando novas ferramentas ou se preparando para ser uma empresa que comercializa mídia em jornais, rádio e TV. Ou ainda uma nova investida: a comercialização de um outdoor diferente, que conectado à internet exibiria anúncios de lojas locais.

A venda de espaço para os varejistas seria feita através da internet - seguindo o mesmo modelo que hoje o Google oferece a quem anuncia nos sites do serviço Adsense, o que demonstra a clara idéia do Google em expandir sua receita publicitária para além da internet.

A empresa já prepara também investimentos em outras mídias digitais como mobile marketing e games. As redes sociais que possuem – Orkut e YouTube - estão começando agora a comercializar publicidade, mas ainda com os links. O YouTube já tem canal patrocinado onde o anunciante pode colocar seu comercial de TV na home do site. Espera-se em breve novas formas de propaganda em toda a rede Google.
Com todas essas aquisições e investidas em áreas fora do digital, volto a afirmar o futuro da comunicação está cada vez mais fácil, alinhando aos conceitos de segmentação, regionalização e mercado de nichos. Bastará aos profissionais de mídia avaliarem sua verba e praça e ver quais ferramentas do Google se adequam à marca do seu cliente. Depois é negociar com o Google os famosos descontos e analisar os resultados - claro que com as métricas do Google, como o Google Analytics


Texto retirado de:
http://webinsider.uol.com.br/index.php/2008/05/28/o-futuro-da-comunicacao-google-quer-que-seja-dele/

" Los anuncios interactivos triunfan en El Sol "

Olá pessoal, o meu grupo de investigação é sobre Audiovisual, mas encontrei uma matéria no Jornal " El País" sobre novas linguagens publicitárias, muito interessante.
Vale conferir.


El festival da su principal premio a la campaña integral de Atrápalo.com
Y. MONTERO - San Sebastián - 01/06/2008



El estallido de la burbuja tecnológica a principios de este siglo aportó a los anunciantes de Internet un soporte en el que el sector publicitario había volcado grandes expectativas. "Pero el potencial estaba ahí, y ahora estamos en un momento muy maduro", afirma el brasileño Mauricio Mazzariol, director creativo de la agencia Bigman São Paulo y miembro del jurado de Soportes Interactivos de la 23ª edición de El Sol, el Festival Iberoamericano de la Comunicación Publicitaria, celebrado en San Sebastián entre el jueves y ayer, sábado.
La noticia en otros webs

"La comunicación interactiva ha madurado, y tanto los anunciantes como las agencias se lo están tomando en serio", constata Joakim Borgström, director creativo de la agencia holandesa Wieden + Kennedy y presidente del citado jurado.

En este camino, las formas más tradicionales, como los banners, se van quedando atrás en favor de estrategias de comunicación en las que el consumidor tiene la posibilidad de participar, de "interactuar con una marca o un anunciante" a través de su ordenador, pero también de otros medios interactivos como el teléfono móvil. "Hay una especie de cruce entre lo on line y lo off line genial", subraya Borgström.

Esta evolución va calando cada vez más en el conjunto de la publicidad y modificando los esquemas más tradicionales, en los que había una escasa conexión entre las campañas de televisión y gráfica y las campañas on line.

"Un claro ejemplo de la nueva manera de pensar la publicidad", sostiene Borgström, es el anuncio que ayer ganó el Sol de Platino, el máximo galardón del festival donostiarra, que reconoce la mejor campaña integral (utiliza todos los soportes). El premio recayó en El primer concurso de TV que no sucede en TV, un trabajo de la agencia española Doubleyou para la web de ocio Atrápalo.com. Se trata de una campaña digital que se desarrolló en un medio tradicional, la televisión (la cadena Cuatro), y además se apoyó en prensa, radio, banners y blogs.

El Gran Premio de Televisión y Cine fue a parar a la pieza En el salón no se juega, realizada por la firma española *S,C,P,F... para Ikea. "Resuelve la comunicación de una manera muy cálida y cercana", valoró el jurado.

El Gran Premio de Gráfica Exterior se lo llevó la agencia chilena BBDO por Orcos y soldados, piezas creadas para PlayStation 3. En Diarios y Revistas ganó la brasileña AlmapBBDO por la campaña realizada para Havaianas. El jurado premió "la continuidad por su excelencia". El Gran Premio de Radio lo recibió Lowe México por su trabajo para el desodorante Axe.
El principal premio en Soportes Interactivos Webs también fue para México. La agencia Grupo W ganó por su pieza Quién es Fermín para el desodorante Rexona. El apartado de Interactivos Acciones Especiales (banners, enlaces...) quedó desierto.

Cuidado com o fogo!

É pessoal, parece que o Google vai mesmo dominar o mundo! Depois que a publicidade passou a usar o Google Maps para vender carro, agora o jornalismo online utiliza o serviço de mapas virtuais do Google para evitar que leitores sejam queimados!

Brincadeiras às parte, estou me referindo ao episódio que aconteceu no ano passado, na Califórnia. O estado que fica na costa oeste dos Estados Unidos foi devastado por uma série de incêndios causados pela forte onda de calor e ventos fortes em uma região muito seca. 950 mil pessoas ficaram desabrigadas e até astros de Hollywood como o diretor de Titanic James Cameron e o ator e diretor Sean Penn tiveram que abandonar suas mansões. Foi o desastre natural mais grave enfrentado pelo governo americano desde as inundações de Nova Orleans provocadas pelo furacão Katrina, dois anos antes.

O Los Angeles Times, um dos mais importantes jornais do país, utilizou a ferramenta Google Maps para mostrar ao internauta onde exatamente estavam concentrados os focos de incêndio. Com o objetivo de complementar a cobertura noticiosa, a estratégia ajudava ao leitor a ter a noção exata do local atingido pelo fogo além de ter acesso a informações complementares detalhadas. No gráfico (veja figura acima), ícones de chamas verdes representam fogos contidos, enquanto ícones vermelhos representam áreas ainda em chamas. Ao clicar em um dos símbolos, o usuário tem acesso a um balão de informações como a hora do início do incêndio no local, número de bombeiros envolvidos no combate ao fogo, extensão do incêndio e últimas notícias.

Acesse aqui o mapa virtual do Los Angeles Times.

Google Earth Plugin: Uma nova mídia para o jornalismo online

Amigos,
Pesquisando novas tecnologias que estão sendo utilizadas no jornalismo online, eu encontrei uma demonstração da trajetória de Barack Obama, através do plugin do Google Earth.
Cada cidade que tem no mapa traz informações sobre o candidato. As informações são as mais variadas possíveis, como a Universidade que Obama estudou e a ciadade que ele foi criado.
O mapa pode ser visualizado em Windows, Firefox 2 ou Internet Explorer com plugin
Google Earth. Confiram essa nova de mídia em: http://www.mibazaar.com/barackobama.html

O Geotagging como é chamado esse tipo de referenciamento tem um grande potencial. A Google criou mais uma camada no Google Earth, com as notícias do Google News geotaggeadas. Com certeza nem todas as notícias publicadas no Google News serão geotaggeadas, mas este passa a ser um estímulo gigante para os parceiros de conteúdos aproveitarem a publicidade gratuita e geotaggear seus conteúdos. Quem sabe daqui alguns anos você não vai ler as notícias locais da sua cidade navegando no Google Earth no seu celular ao invés de entrar em vários sites de notícias? Você poderia apenas acessar o geo aplicativo e ler as notícias de todos os jornais do país que publicaram notícias sobre sua região e vê-las brotar na tela do seu celular a medida que são publicadas.

Para quem gosta de tecnologia, recomendo o site http://revolucao.etc.br . Lá sempre tem informações sobre novas ferramentas, tecnologias e alguns estudos sobre a evolução da comunicação na internet.

Mais tecnologia...

Somando aos outros posts sobre tecnologia ligada a TVDI, a última vem da Sansung. Dessa vez o foco é a acessibilidade e adaptação física do aparelho "modernoso".

Samsung V820 L combina celular 3G, câmera digital, MP3 player e TV

Apesar de já estar em funcionamento desde dezembro passado, o aspecto portátil das transmissões de TV digital no Brasil ainda não é bem aproveitado pelos brasileiros. Um dos motivos é a praticidade: embora existam sintonizadores do tamanho de um pendrive, você precisa plugá-los a um notebook se quiser ver alguma coisa. Algo não muito factível (ou recomendado) na fila do banco ou dentro de um ônibus, por exemplo.
Mesmo as novas “TVs de bolso” já no mercado não resolvem completamente o problema: são mais uma coisa a levar na bolsa, mais um carregador com que se preocupar, mais um manual para ler e entender, mais um cartão de memória a comprar... seria muito melhor se pudéssemos integrar este novo recurso em um aparelho que já existe e levamos conosco todos os dias, como o telefone celular, não?É apostando nesta convergência que a Samsung traz para o mercado o SGH-V820L, um dos primeiros telefones celulares equipados com um sintonizador de TV digital.
Além de acessar a internet, rodar jogos em Java, tocar MP3 e, sim, fazer chamadas como qualquer celular moderno, ele também se transforma em uma prática TV de bolso, tão boa quanto aquelas já no mercado.Com design “flip” (que se dobra ao meio) e medindo 10,3 x 1,8 x 5,1 cm (altura, largura, profundidade), ele definitivamente não é um celular pequeno. Combinado a isso, o visual em preto no estilo “aço escovado” e o design quadradão dão ao aparelho uma aparência bastante elegante e séria. O tamanho é justificado pela excelente tela OLED de 2,6 polegadas, muito brilhante e com cores vivas, que domina toda a metade superior do celular quando aberto. Na metade de baixo fica o teclado, do tipo "plano" mas com telas bastante macias e fáceis de acionar.Na lateral esquerda, próxima à dobradiça, fica a antena telescópica usada para a sintonia de TV. Com 8,5 cm de comprimento quando estendida, ela é móvel, para melhor recepção possível de sinal mesmo em áreas com baixa cobertura. Na traseira do aparelho ficam a lente da câmera e o flash e na tampa frontal há uma pequena tela externa colorida. Como é um telefone 3G, o V820L tem uma segunda câmera logo acima da tela principal, que pode ser usada para videochamadas.Mais do que qualquer outro recurso, a recepção de TV digital é o grande destaque do V820.
Assistir seus programas favoritos é muito fácil: abra o aparelho, gire a tela para a esquerda e feche-a sobre o teclado. Pronto, seu celular acaba de se transformar em uma TV de bolso.
Para ler na íntegra clique aqui
Fonte: TV Canal 13
O negócio é refletir um pouco sobre se é interessante (ou seria melhor dizer se não é meio doentio) ou não assitir TV na fila do banco, no ônibus, no trem, no colégio dos filhos, no casamento da tia... etc

McDonald’s Line Rider



Line Rider é um jogo em Flash aparentemente simples, mas que envolve muita física. Consiste em uma tela branca em que você desenha linhas, que depois serão percorridas por um bonequinho montado em seu trenó. Ele criado por estudante da Eslovênia e virou febre.


http://linerider.com/play-line-rider-online


O McDonald’s enxergou a oportunidade de aproveitar o game e criou um comercial utilizando o jogo. O posicionamento do McDonald’s é voltado para o público jovem, e, utilizar um game febre é afirmar a presença da marca junto a este público-alvo, através de uma nova experiência de Publicidade na Web.



Fonte: http://adweek.blogs.com/