sábado, 31 de maio de 2008

Sites passam por reformas para atender a desafios do jornalismo online

Citei, abaixo, alguns exemplos de sites que estão passando por modificações para tornarem-se mais atraentes, dinâmicos e interativos. Destaco o site do "Jornal Nacional" e da "Revista Época", interessantes para debatermos a adaptação pela qual as antigas mídias (no caso, televisão e revista) têm que passar para não perderem seu público.

Site do Jornal Nacional passa por reformulação

O site do Jornal Nacional passou por uma reformulação, ganhando características mais modernas. Os internautas têm à disposição um conteúdo mais organizado e interativo, com as principais informações que foram destaque no telejornal.

Época renova site e faz edição especial em comemoração aos 10 anos

O novo site da Época faz uma junção de notícias, colunistas, blogs, plataformas multimídias, muito vídeo. É uma parceria com o site G1, das Organizações Globo, mesma da editora da revista.
"O novo projeto gráfico está mais bonito, mais organizado e mais impactante", analisa Cohen.

UOL Notícias estréia na terça-feira (20/05)

O UOL colocou no ar na terça-feira (20/05) o UOL Notícias, a nova central de jornalismo do portal. O site é derivado da fusão do UOL News com o UOL Últimas Notícias, com mais recursos multimídias e um visual menos poluído.
Um infográfico apresenta o site aos leitores, adiantando algumas característica da página. Há um espaço mais valorizado para fotos em relação às versões anteriores. O UOL Notícias usará vídeos em flash e conteúdo de diversos parceiros brasileiros e internacionais.
O novo site pode ser acessado pelo endereço http://noticias.uol.com.br/.

SRZD -Portal do Sidney Rezende

No dia 23 de maio, o Site do Sidney Rezende (http://www.srzd.com.br/) mudou o layout para ficar mais bonito, interativo e dinâmico. Novos patrocinadores e novas editorias ainda estão por vir, a fim de aumentar o número de acessos do portal.

Parte da mensagem de Sidney Rezende no dia da mudança:

O que vem aí!

Éramos um site e hoje estamos construindo um Portal. O que significa isso? Mais do que uma página na Internet nós hospedaremos um número maior de editorias, comentaristas, colunistas, blogueiros, ferramentas de uso exclusivo do internauta e serviços inovadores.

Confira o que faremos esta semana: - Vamos recolocar os banners dos nossos parceiros comerciais, patrocinadores, no espaço lateral; - Apresentaremos um novo serviço chamado Últimas Notícias, que facilitará sua leitura; - Vem aí, o Contador de Visualização de Noticias; - Volta a editoria Interativo, que são as notícias mais comentadas; - Capa do Blog e nomes de fácil localização; - E o incremento do Busca, mais veloz e de simples uso.

Jornalista coloca em debate a ética e a falta de apuração no jornalismo online

Li no Comunique-se uma coluna do jornalista Milton Coelho da Graça e achei interessante postá-la já que ela proporciona um debate sobre a ética no jornalismo online. Publiquei o texto para facilitar nosso entendimento.

Ao longo da coluna, Milton dita algumas regras que os jornalistas da web devem seguir. Eu destacaria duas: "Nada de plágio" e "Verifique, verifique, antes de publicar". Será que essas normas de fato são sempre levadas a sério no jornalismo online?

Para facilitar o debate, gostaria de publicar uma matéria que saiu também no Comunique-se , com o título "TV dá barriga e sites repercurtem sem checar" (também postei abaixo).

A matéria cita o caso em que a Globonews noticiou o incêndio que atingiu um prédio em Moema, na zona Sul de São Paulo, no dia 20 de maio, provocado, segundo o canal de TV, pelo choque de um avião com o edifício. No entanto, a informação de que a causa do incêndio foi o choque com o avião estava errada. Mas, a matéria já estava em diversos sites: “Avião atinge prédio em São Paulo” era uma das manchetes do Globo Online e “Avião da Pantanal cai na zona sul de São Paulo” era o título da matéria do UOL.

A matéria é muito interessante porque traz a crítica de alguns jornalistas sobre a falta de apuração no jornalismo online.

E a turma, o que pena a respeito?

Abaixo, segue a coluna do Milton Coelho da Graça:

Estamos bem na Rede em matéria de ética?

Milton Coelho da Graça (*)

Para On Journalism Review, revista online da Annenberg School of Journalism, Califórnia do Sul, EUA, a ética do jornalismo online não é diferente das normas estabelecidas para o jornalismo em geral. Mas destaca alguns pontos essenciais para o trabalho na Rede. Esta não é uma tradução literal, mas um resumo suficiente para permitir que cada leitor faça sua avaliação de como andam nossos sites e blogs em termos de ética. O texto original está no site www.ojr.org/ojr/wiki/ethics.

Nada de plágio

Não roube trabalho dos outros. Se você quer se referir a trabalho alheio explicite isso claramente (como estou fazendo neste artigo). E isso vale para texto, fotos, gráficos etc.

Nada esconda, conte tudo

Diga a seus leitores como você obteve a informação e por que resolveu também publicá-la (neste caso, é óbvio, não?). Não esconda para quem você trabalha ou de onde vem o dinheiro que sustenta seu site (os anúncios do Comunique-se explicam tudo).

Nada de grana nem presentes

Tem cheiro de “arranjo” aceitar dinheiro, pagamentos ou honrarias de pessoas ou grupos sobre os quais você escreve. Diga um discreto “não” quando alguém aparecer com essas tentações nem correte anúncios ou patrocínios de empresas que anunciem nos veículos em que você escreve. Algumas empresas de comunicação permitem que seus redatores aceitem ingressos grátis para peças, filmes etc. sobre os quais irão escrever. Mas a maioria delas não aceita ofertas de viagens e hospedagem gratuitas. Muitas editoras e gravadoras enviam e cedem livros e DVDs, que devem ser devolvidos depois das críticas e análises serem publicadas. Quando o valor for pequeno, livros e outros itens de menor valor devem ser doados a escolas ou instituições de caridade.

Verifique, verifique, antes de publicar

Só porque alguém disse alguma coisa não significa que se trate de um fato, uma verdade. Sempre verifique com cuidado qualquer informação recebida. Corra atrás dos fatos, não apenas opiniões. Se você está escrevendo sobre alguém, peça-lhe, antes de publicar, um comentário, por telefone ou e-mail. Se essa pessoa tem um blog, faça um link. Isto a avisará de que você escreveu algo sobre ela. E os leitores podem clicar e saber os dois lados da matéria.
Se o texto for satírico ou brincadeirinha, deixe isso claro para os leitores. Tapear leitores não ajuda a desenvolver a credibilidade e a lealdade que jornalistas esperam merecer deles.

Seja honesto

Resumindo, seja honesto e transparente. Responda todas as dúvidas antes que seus leitores as tenham. E acima de tudo: não use o poder da imprensa para obter ganhos pessoais ou simplesmente encher o saco alheio.





TV dá barriga e sites repercutem sem checar

Da Redação

O incêndio que atingiu na tarde da terça-feira (20/05) um prédio localizado em Moema, na zona sul de São Paulo, foi manchete, por alguns minutos, dos principais sites de notícia do País. O problema é que, na pressa para informar seus leitores, alguns veículos online se basearam em informação da Globo News de que um avião havia se chocado com o prédio e não tiveram o cuidado de checar.

“Avião atinge prédio em São Paulo” era uma das manchetes do Globo Online. Ao perceber o erro, minutos depois, o título mudou para "Incêndio atinge prédio em São Paulo". O UOL já foi mais categórico: “Avião da Pantanal cai na zona sul de São Paulo”.

A ombudsman do Portal, Tereza Rangel, não perdeu tempo. Lamentou que mal estreou a nova central de jornalismo e já caiu na tentação de copiar informação da TV.

“A ‘informação’ estava errada. Quando percebeu o erro, o UOL mudou o texto (sem alterar o horário), tirou o assunto da manchete e simplesmente adotou a fórmula "a informação inicial era de que um avião da Pantanal teria se chocado contra um prédio residencial, mas ela foi desmentida minutos depois pela Infraero, pelos Bombeiros e pela própria companhia". A ressalva não pode servir de desculpa para que não seja feita uma errata, até porque o título do texto afirmava, categoricamente, que o avião caíra. Se o UOL levou a ‘notícia’ à sua manchete é porque precipitou-se e, sem apuração própria, comprou a versão da TV, disseminando entre os internautas que houvera um acidente inexistente. A prática de cozinhar e assumir informações (certas ou erradas) da TV e rádio é comum em portais da Internet, mas não deveria ser adotada pelo UOL”.

Em resposta, o gerente de notícias do UOL, Rodrigo Flores, prometeu fazer uma errata.

Mario Vitor Santos, ombudsman do iG, também não deixou passar o erro. "O iG acaba de anunciar erradamente a queda de um avião em bairro residencial de São Paulo. A notícia ('Avião cai em bairro residencial de São Paulo') não se confirmou. O texto era lido a partir da manchete da capa do iG. Foi colocado como um link da manchete que anunciava um incêndio na capital. Minutos depois da notícia errada do desastre, mais grave ainda numa cidade já traumatizada por acidentes desse tipo nas imediações do aeroporto de Congonhas, a notícia foi retirada do ar. A manchete passou a anunciar um incêndio numa fábrica de colchões. O iG precipitou-se e errou. Deve ter confiado em quem não deveria. Atribuiu o erro à Infraero. Certamente não verificou a informação antes de levá-la ao ar. Precisa avaliar isso, e corrigir com o mesmo destaque dado ao falso acidente de avião. Além disso, precisa agora acompanhar correta e cautelosamente o incêndio que de fato parece ter existido".

A assessoria de imprensa da Infraero disse ao Comunique-se que em nenhum momento confirmou a notícia de queda de um avião.

A Central Globo de Comunicação informou em comunicado: “A respeito do incêndio ocorrido hoje à tarde em São Paulo, a Globo News, como um canal de noticias 24 horas, pôs no ar imagens do fogo assim que as captou. Como é normal em canais de notícias, apurou as informações simultaneamente à transmissão das imagens. A primeira informação sobre a causa do incêndio recebida pela Globo News foi a de que um avião teria se chocado com um prédio na região do Campo Belo, Zona Sul de São Paulo. Naquele momento bombeiros e Infraero ainda não tinham informação sobre o ocorrido. As equipes da própria Globo News constataram que não havia ocorrido queda de avião e desde então esclareceu que se tratava de um incêndio em um prédio comercial. Poucos minutos depois o Corpo de Bombeiros confirmou tratar-se de um incêndio em uma loja de colchões”.

sexta-feira, 30 de maio de 2008

Onde e como você quer participar da tvdi?

É aquele tipo de post que você poderia viver sem, mas é muito fofo. É um novo celular lançado no Japão que tem tuner de televisao digital.
Esse é o celular!

Outra coisa interessante é que para o PS já existe um tuner produzido pela Sony.
Para saber mais

Isso até leva a uma reflexao importante, porque é até inteligente colocar esses tuners em videogame. O GTA é o auge, nos mostra que o mercado do videogame é realmente muito promissor.(mais)

Já imaginou jogar, assistir pessoas jogando, poder ver mais sobre táticas, experts dando dicas...tudo ao mesmo tempo?

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Mitos do Jornalismo Online

A Escola de Comunicação (Comunique-se) publicou um artigo listando os sete mitos do Jornalismo Online. Escrito com base no resultado de uma enquete realizada pelo site, o texto fala de agilidade x apuração, objetividade x grandes reportagens, jornalismo colaborativo ("cidadão-repórter"), entre outras coisas.

Eis os mitos:

1 - "O jornalista é ameaçado pelo jornalismo colaborativo."
2 - "No jornalismo on-line há mais independência que em outros meios."
3 - "Não há espaço para grandes reportagens."
4 - "Quanto mais rápido a matéria sair, melhor."
5 - "Erros são perdoáveis devido à pressa."
6 - "A barra de rolagem inibe a leitura."
7 - "É preciso muitas imagens para atrair o leitor"

Os comentários sobre cada um estão no link http://www.escoladecomunicacao.com.br/news/news.asp?id=87.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Casas Bahia usa YouTube e Orkut em campanha do Dia das Mães

Apesar de já ter acabado a campanha, vale o comentário a respeito da promoção das Casas Bahia no dias das mães. A publicação é de 30 de abril é se encontra no link: http://idgnow.uol.com.br/internet/2008/04/30/casas-bahia-usam-youtube-e-orkut-em-campanha-do-dia-das-maes/

"Apesar de não vender pela web, a rede está incentivando as internautas brasileiras a criarem vídeos sobre a experiência de ser mãe.

A rede de varejo Casas Bahia propôs às internautas brasileiras que publiquem vídeos no YouTube a partir desta quarta-feira (30/04) relatando como se dedicam à tarefa de ser mãe.

Os vídeos devem ter duração de até 1 minuto e os melhores serão pré-selecionados por um júri em 9 de maio, sendo colocados para votação pelos internautas posteriormente, no hotsite da campanha.

Entre 10 a 14 de maio, os internautas elegerão os quatro melhores trabalhos, que receberão prêmios como televisores, câmeras digitais, aparelhos de som e MP4s.

A campanha também será divulgada pelo MSN e via links patrocinados no Google. A empresa também deve divulgar a ação em comunidades que tenham relação com o assunto em mídias sociais como Orkut, MySpace e blogs.

Para permitir que as mães que não têm computador participem da campanha, a rede varejista destacou 50 lan houses próximas a lojas da rede para apoiar a captação, envio e votação dos vídeos. A lista dos endereços está disponível no site da promoção.

Apesar de todo o esforço publicitário na web, as Casas Bahia não vendem pela internet."

Não dá pra negar que já virou moda essa onda de vídeos divulgados na internet. Mesmo a Casas Bahia não efetuando vendas on line promoveu essa divulgação. E o que mais me chamou a atenção foi o fato da rede captar apoio de lan houses próximas tornando a campanha aparentemente mais aproximativa e chamativa.

domingo, 25 de maio de 2008

Façam suas apostas!

Na última sexta-feira, dia 23, o site Portugal Digital escreveu uma matéria baseada em dados e reflexões de Rafael Peressinoto. A matéria nos trazia a reflexão do celular versus televisão. O que vale mais a pena? Segundo Peressinoto: "As televisões ainda não estão produzindo bastante conteúdos para divulgar a TV Digital, e para aumentar as vendas de conversores, mas isso vai mudar com o tempo."
Para ler o texto na íntegra, clique aqui

Outra discussão gira em torno da empresa AOC - que transferiu a fábrica de monitores da Zona Franca para São Paulo - que espera até o segundo semestre para lançar os modelos de 42 e 47 polegadas, que vão incluir também receptor/conversor de TV Digital de alta definição. Segundo o vice-presidente de vendas e marketing, Maurizio Laniado, "a espera da AOC não está relacionada à questão do Ginga, middleware de interatividade escolhido pelo governo Lula para a TV digital brasileira, mas sim, a própria necessidade da companhia de adequar o produto ao seu modelo de TV".

Para ler o texto na íntegra, clique aqui

Publicidade Digital

Vejam o que encontrei e achei muito interessante, pois temos a indicação de alguns possíveis caminhos para quem trabalha com a propaganda digital ou estuda a mesma! Paula Marques (L.P.D)

"No meio de tanta liberdade de escolha, onde entrariam as propagandas? É sabido que grande parte do público não tem muita paciência em esperar pelo próximo bloco, e geralmente acaba zapeando por outros canais durante os intervalos comerciais. E o merchandising embutido nos próprios programas muitas vezes soa invasivo e forçado. As novas tecnologias de transmissão parecem, a princípio, não abrir espaço para o formato tradicional de publicidade na TV. Como então vender para telespectadores com cada vez mais controle sobre aquilo que assistem?
Duas tendências presentes na internet podem responder a essa questão. Uma delas é o Compulsion, uma ferramenta que permite criar áreas clicáveis diretamente em vídeos. Exemplo: você está assistindo a um episódio de Lost através da web, e você se interessou por uma camiseta que o Charlie está usando numa determinada cena. Basta clicar na tal camiseta e você é direcionado ao site de uma loja onde poderá comprá-la. E essa tecnologia não presta apenas um grande serviço para a publicidade on-line, pois qualquer elemento do vídeo pode também levar o internauta a outros tipos de sites e informações. No site do Compulsion há diversos exemplos de como funciona esse sistema. Bem mais sutil do que empurrar para o público uma marca famosa que não faz sentido algum para o andamento do programa.
A outra tendência envolve uma certa inversão de papéis. Grandes marcas como Budweiser e Audi agora usam a mesma mídia que vende seus produtos para produzir programas de TV para seus consumidores, em canais criados pelas próprias empresas. A Bud.TV, da Budweiser, oferece diversos shows de comédia, esportes e entretenimento, que rendem bons assuntos numa mesa de bar. Já o Audi Channel transmite programas na linha de documentários e viagens, e promete em breve exibir produções de Hollywood onde os carros da montadora aparecem com destaque. Duas iniciativas que elevam o conceito de branding a um inovador patamar.
O muro de Berlim que estava na telinha da TV já não está mais de pé. O telespectador da geração 2.0 ultrapassou a fronteira sabendo o que quer. E quem está do outro lado dessa relação vai ter que aprender o caminho inverso dessa estrada da comunicação."
Para ler o texto completo acesse: http://www.midiadigital.com.br/index.php/category/midia-interativa/

sábado, 24 de maio de 2008

¿Quién es Fermín?




Olá Pessoal!

Acabei de ler uma reportagem muito interessante na revista Época dessa semana (26/05)

Fala sobre o primeiro Wave Festival in Rio, a reportagem é de apenas uma página, mas já é um destaque muito bom para a discussão da propaganda no meio digital.

O evento aconteceu na semana passada no Hotel Copacabana Palace reunindo 1500 peças publicitárias para serem avaliadas.
Tem muita coisa para ver nesse festival, mas o destaque principal que quero dar para a nossa disciplina é quanto ao vencedor da categoria Cyber, que trata dos meios digitais.
Trata-se de uma peça mexicana, com o intuito de lançar um desodorante masculino da Rexona, sua apresentação na internet é feita de forma inusitada.

Conforme já mencionei, na reportagem da Época não tem muita informação, mas pesquisei em alguns blogs e me parece que funcionou da seguinte forma:

1º) Foi lançado um teaser na internet “Let's Save Fermin”, que era supostamente uma instituição sem fins lucrativos que precisava conseguir um milhão clicks para conseguir realizar seus objetivos.
Vejam:




Depois de clicar a pessoa ganhava um certificado como o seguinte:

2°) Os sites que promovessem a ação gerando tráfego para o site, receberiam uma camiseta:




3°) Após meses de suspense, o site é lançado, confiram!!!
http://whoisfermin.com/
Ele traz, ainda, um jogo para o usuário, levando cada vez mais interatividade para o que seria, apenas, mais uma publicidade.


Segue o vídeo final da peça:




Outro site importante para entender toda a lógica da peça é o seguinte:
http://www.grupowprojects.com/rexonapower/salvemosafermin/
Ele explica tudo direitinho.


Pessoal, espero que tenham gostado. Eu, particularmente, achei sensacional a capacidade de mobilização dessa peça, marcando mais de 1,12 milhões acessos!!!
Definitivamente, o meio digital tem tudo para dominar as formas mais diversas de publicidade.


Fontes:

http://www.publicidadedesaia.blogger.com.br/2007_12_01_archive.html
http://www.meioemensagem.com.br/wavefestival2008/conteudo.jsp?Grupo_W_leva_GP_em_Cyber
http://www.adverblog.com/archives/003186.htm
http://whoisfermin.com/
http://www.komboza.com.br/arquivos/2007_11_01_komboza.html
http://www.grupowprojects.com/rexonapower/salvemosafermin/

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Lincoln... Um ótimo carro?




Existe automóvel para todos os gostos e bolsos...

Mas como é que eles se promovem e seus sites?? São interessantes? Quais são as linguagens que eles utilizam... Sinceramente, não sei explicar com detalhes essas diferenças... Só sei dizer se me agradou ou não... tem sites que dão a impresão de que não vendem o produto, pois não seduzem o internauta...

sites e suas características:

Uns são mais dinâmicos - 360º - você pode escolher a cor, além de ver diversos videos explicativos (1), outros se utilizam de fotos estáticas com um narrador (2), há os em que o site parece um infográfico - foto e um texto explicativo - (3), mas os truncados com o layout de uma fotinha com a descrição do carro ao lado são os mais chatinhos (4).

  1. Lincoln MKS (esse é melhor) e Lincoln MKZ






  2. Honda e Mitsubishi Motors (Estados Unidos)

Continuarei buscando mais sites...

Em busca da qualidade em todos os sentidos

O site do Globo online divulgou uma pesquisa da Pro Teste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor), na sexta-feira passada (16/05), sobre aparelhos eletrônicos que envolveu 25 modelos à venda no Brasil. Confira os melhores e os piores na matéria...

MP3 e MP4: excesso de ofertas e de recursos não garante qualidade, diz Pro Teste


E o mais importante para os que não têm paciência de ler...


"... antes de comprar o aparelho, o consumidor procure informações sobre o importador oficial, descubra se ele atende às exigidas da legislação de consumo no Brasil, que é um endereço ou telefone local para assistência técnica. Peça ao estabelecimento uma nota fiscal, para o caso de precisar trocar e descubra se alguém já comprou o aparelho desta marca e se está satisfeito - indica".

MaxHaus, um novo conceito em venda de apartamentos










Não faz muito tempo que uma amiga me mandou um link pelo msn... Com a seguinte frase no fim, visite o meu apartamento. Logo de início eu não entendi, mas fui conferir... E me apaixonei e resolvi criar o meu e visitar os meus outros vizinhos também e se achasse a decoração boa deixava um presente. É uma espécie de The Sims sendo que você não tem os sims e não gasta para decorar o seu apê... Huahuahuahuahuahuahuahuahauhauuahuh

E agora vou mostrar a vocês o cenário e como as novas linguagens publicitárias estão presentes.
É fácil se cadastrar e montar o seu cantinho, não deixem de conhecer...
Entrem e desfrutem... MaxHaus é sua...

A partir do Japão, o novo!

Imagem ilustrativa
NEC faz supercomputador para simular a Terra

SÃO PAULO – A NEC construirá um novo supercomputador para simular o comportamento do planeta Terra.

Pelo contrato, anunciado hoje no Japão, o computador de velocidade ultra rápida será usado pela Agência Japonesa de Tecnologia e Ciência Marinha-Terrestre (Jamstec) para análises e projeções de fenômenos ambientais de escala global do sistema Earth Simulator. Além disso, dará suporte a pesquisas para o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU.

O que tornará a máquina peculiar é seu poder de processamento: até 13 teraflops, ou 131 trilhões de operações em pontos flutuantes por segundo. Um número em ponto flutuante é composto por um algarismo e um expoente, ideal para o trabalho dos computadores.

A sede do Jamstec no Yokohama Institute for Earth Sciences receberá o supercomputador cujo início de funcionamento é previsto para março de 2009. A máquina acompanhará fenômenos climáticos e ambientais complexos como o aquecimento global, El Niño, tufões, poluição marítima e atmosférica.

O atual Earth Simulator já ostentou o título de computador mais rápido do mundo, em 2002, quando superou o poder de processamento do líder anterior em sete vezes e detonou uma corrida entre institutos e fabricantes norte-americanos para superá-lo.

O valor do contrato entre NEC e a Jamstec para a nova máquina não foi revelado.

(Max Alberto Gonzales, da INFO_ Quarta-feira, 21 de maio de 2008 - 11h39)

link: http://info.abril.com.br/aberto/infonews/052008/21052008-7.shl

Adeus tendinite... Mais Surface

Microsoft exibe Surface, PC sem teclado

SEATTLE - A empresa apresentou o "Microsoft Surface", um computador que dispensa teclas e mouse para ser operado.

A empresa exibiu um computador em formato de mesa, o que representa um grande passo em direção à visão do co-fundador Bill Gates sobre um futuro no qual o mouse e o teclado serão substituídos por meios mais naturais de interação como a voz, uma caneta ou o tato.

O Microsoft Surface, que oferece uma tela de 30 polegadas sob uma tampa de plástico resistente, permite que as pessoas toquem e movam objetos na tela para as mais diversas tarefas, de desenho digital a montar quebra-cabeças virtuais, passando por pedidos de comida no cardápio online de um restaurante.
O computador também reconhece e interage com outros aparelhos colocados sobre sua superfície, de modo que usuários de celulares poderão comprar ringtones facilmente ou alterar os planos de telefonia móvel colocando seus celulares sobre as telas de máquinas instaladas em lojas, ou um grupo de pessoas sentadas em torno de um Surface poderá olhar as fotos armazenadas em uma câmera digital colocada sobre a superfície.

A maior produtora de software do mundo anunciou que ela mesma fabricará o aparelho e que o venderá inicialmente a clientes empresariais. As primeiras unidades serão instaladas em novembro na rede de hotéis Sheraton, nos cassinos Harrah, nas lojas da operadora celular T-Mobile e em restaurantes.

O preço de venda do Surface ficará entre 5 mil e 10 mil dólares, inicialmente, mas a Microsoft planeja reduzi-lo a um nível acessível aos consumidores individuais dentro de três a cinco anos e introduzir formas e modelos diversificados do produto.

"Nós antecipamos que essa se torne uma categoria multibilionária e planejamos um futuro no qual as técnicas de computação de superfície serão onipresentes, em mesas, balcões e espelhos", afirmou o presidente-executivo da gigante do software, Steve Ballmer, em comunicado.
Os analistas afirmaram que as primeiras aplicações representam apenas um vislumbre do que é possível.

"O potencial quanto a interfaces é imenso", disse Matt Rosoff, analista da Directions on Microsoft, uma empresa de pesquisa independente. "Quando o aparelho for aberto a novos aplicativos, não haverá limites para o que se poderá fazer".

A Microsoft surpreendeu suas parceiras tradicionais na fabricação de PCs e decidiu tomar controle da produção do "computador de superfície" por meio de um fabricante terceirizado não revelado. O equipamento vai funcionar acionado pelo Windows Vista, o novo sistema operacional da empresa.

(Reuters_no site do Info online - 30/05/2007)

Esse video é a apresentação que Bill Gates fez do brinquedinho


Quem já ouviu falar do Surface, o brinquedinho da Microsoft...


O site do Brasil Escola fornece um brienfing do surface, os idealizadores, tecnologias empregadas, valores, empresas que possuem a mesa. E no site da microsoft as funções são apresentadas (todas em inglês) através de videos.


Em 2001, Stevie Bathiche da Microsoft Hardware e Andy Wilson da Microsoft Research deram início aos conceitos do brainstorming para uma mesa interativa. A intenção inicial deles era de misturar o conceito físico com o virtual, pormover uma experiência mais interativa. Diante disso, o New Consumer Products Group, liderado por David Kurlander, apresentou a idéia a Bill Gates (presidente da Microsoft) em 2003.

Em um mês o primeiro protótipo foi criado, baseado em uma mesa de IKEA, dando início a evolução do Microsoft Surface. Foram testadas novas aplicações que o diferencia das habilidades originais do computador, implantando no Surface a habilidade de reconhecer objetos físicos na mesa. Em 2004, foi definido o modelo do Surface, um escudo de plástico arredondado sob uma mesa alta com o topo quadrado e de lados cobertos, as características atuais foram finalizadas em 2005. Atualmente a Microsoft Surface é uma mesa diagonal, com uma tela de 30’’ touchscreen, isto é, o uso de mouse e teclado é totalmente dispensável. Ao invés do uso desses objetos, o usuário irá fazer suas atividades apenas com o toque na tela. O Surface possui tecnologia muito avançada, como por exemplo, ele reconhece e interage com outros aparelhos colocados sobre sua superfície.

O aparelho será fabricado pela própria Microsoft, e será comercializado inicialmente com clientes empresariais. Sendo as primeiras unidades instaladas em restaurantes, hotéis Sheraton, nas lojas de telefonia móvel Móbile e nos cassinos Harrah. O Surface será vendido entre 5 mil e 10 mil dólares, a empresa pretende reduzi-lo a um nível acessível aos consumidores individuais, o que irá acontecer dentro de três a cinco anos. A intenção futura da Microsoft é de produzir modelos diversificados do produto como, por exemplo, em forma de espelho, balcões, entre outros. (por Eliene Percília)


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Eu quero, eu quero, eu quero....
E quem não quer, né? Hauhuahuahuahuahuauahuhauhau

Ainda qr Code, só que agora no Brasil






Essa notícia foi vinculada no dia 17 de dezembro do ano passado no blog brainstorm9

(http://www.brainstorm9.com.br/2007/12/17/fast-shop-veicula-anuncio-com-qr-code/)

E possui ótimos comentários (são 11).

Fast Shop veicula anúncio com QR Code

O Eric Messa
contou no e-Code. Saiu hoje (17/12/07) o que é, provavelmente, o primeiro anúncio brasileiro que utiliza QR Code. É da Fast Shop, veiculado hoje no caderno Link do Estado de São Paulo.

A peça anuncia um aparelho de celular e no canto direito traz a imagem do código QR. Ao fazer a leitura com o celular, o código leva para o link descubraocodigo.com.br/eusei, uma página com mais ofertas de produtos.

Buscando se apropriar da tecnologia, a Fast Shop procura ensinar as pessoas sobre o QR code no hotsite
Descubra o Código, oferecendo também o software de leitura para ser instalado no celular. A criação da campanha é da Dentsu Latin America.

No Blog e-Code foi postado no dia 24 do mesmo mês um "update"

A Revista Veja desta semana trouxe mais um anúncio dessa campanha da FastShop que incorpora o código QR nas peças. Também a edição seguinte àquela comentada acima do caderno Link trouxe outras duas peças da campanha.

O Globo online Blogs também no mesmo ano publicou uma notícia com o título "Adeus a chatice do código de barras" sobre o QR Code. (21/3/2007 - Enviado por Fabio Mahfoud Cerdeira )

terça-feira, 20 de maio de 2008

Santa Catarina cria laboratório de democracia digital

O TI Inside Online (SP) de 19 de maio traz a matéria abaixo que fala da criação de um espaço onde o cidadão poderá externar de forma interativa a sua opinião a respeito das mais diversas decisões públicas.

Começou a funcionar no Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina (Ciasc) uma experiência pioneira de Laboratório de Democracia Direta Digital (LabD3). O objetivo do laboratório é prospectar, desenvolver e testar aplicativos voltados, principalmente, para as tecnologias modernas, que serão colocadas à disposição do público por meio de dispositivos como celular, internet, TV digital, videogames, urnas eletrônicas, caixas automáticas, call center e ambientes comunitários virtuais (MySpace, Orkut, SecondLife, etc.).
A idéia é que esses meios possam ajudar os cidadão a participar diretamente das decisões públicas nas mais variadas áreas.
O laboratório conta com equipes de conhecimento multidisciplinar, infra-estrutura física adequada, equipamentos, softwares, e buscará apoio e parceria de empresas, bem como de universidades.
Segundo o Ciasac, a iniciativa deve possibilitar, por meio da pesquisa e inovação, o desenvolvimento de aplicações em que o cidadão poderá expressar interativamente a sua decisãosobre determinado assunto, preferência, acompanhar solicitações, ou ainda deliberar por meio do voto digital sobre alocação de recursos orçamentários a serem aplicados em projetos que beneficiarão sua comunidade, por exemplo,através de um toque em seu celular.
Link Original: http://www.tiinside.com.br/Filtro.asp?C=265

Motorola lança Família de Gateways VDSL2

No O Dia Online (RJ) de hoje saiu essa matéria que fala do lançamento dos Gateways VDSL2 da Motorola.

PENSILVÂNIA - A Motorola anuncia o lançamento dos Gateways VDSL2 da série Netopia® 7000. As novidades da Série 7000 são projetadas para proporcionar serviços de dados de alta velocidade e de IPTV (TV sobre protocolo de internet) sobre redes de banda ultralarga, de fácil instalação e manutenção. Por meio da avançada tecnologia VDSL2 e do comprovado software integrado de roteamento da Motorola, esses novos gateways estão prontos para enfrentar as demandas extremas da próxima geração de serviços, como televisão de alta definição (HDTV).
Os gateways VDSL2 Série Netopia 7000 estão disponíveis em três configurações, para atender à demanda mundial pela tecnologia VDSL2. Ao oferecer soluções baseadas em chipsets Broadcom® com PhyR™, Conexant® e Ikanos Communications®, a Motorola possibilita suporte a uma ampla variedade de configurações de rede atualmente utilizadas pelos maiores provedores de serviços do mundo.
Link Original: http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/05/19/e190520406.html

Google e celular: medos e oportunidades

Amigos, no Tele Viva Online (SP) de hoje saiu uma matéria muito boa sobre consumo de conteúdos, sejam conteúdos audiovisuais, músicas ou notícias pela internet. Isto está sendo abordado no NCTA Cable 2008, o principal evento de TV por assinatura dos EUA.


(Samuel Possebon)Terça-feira, 20 de Maio de 2008, 02h28
Nenhum tema é mais discutido em qualquer evento de mídia hoje do que o consumo de conteúdos, sejam conteúdos audiovisuais, músicas ou notícias, pela Internet. E nesse sentido, o Google é sempre o maior dos medos, ao lado da Apple com seu iPhone (e outras variações do iPod). Sem frustrar a regra, isso também pôde ser visto na NCTA Cable 2008, o principal evento de TV por assinatura dos EUA, que acontece esta semana em Nova Orleans.
"Vejo o Google como um amigo e inimigo: às vezes saímos juntos, e às vezes ficamos chateados porque ele sai com a mesma roupa que estamos usando. Em 2007, o Google passou a Disney em receitas publicitárias. Mesmo que as mídias não sejam as mesmas, a disputa é pelo mesmo dinheiro", diz KC Estenson, VP de mídia digital da Disney/ABC.Para ele, o iPhone, por outro lado, é um problema mais para os operadores do que para os provedores de conteúdo. Esta é a análise que ele faz da entrada da Apple no mercado de mídia.
"A grande inovação do iPhone é que ele dá a possibilidade de que se desenvolvam aplicações que o usuário pode acessar com a mesma facilidade com que acessa outros recursos do telefone. O poder de definir o que será usado sai da mão da operadora e vai para o usuário", diz Estenson.O que não se discutiu durante a NCTA Cable 2008, especificamente, é o que significa para a indústria de TV por assinatura o enorme peso do serviço iTunes, da Apple, onde programadores vendem seus conteúdos a preços mais baratos e de forma mais simples do que em plataformas de distribuição tradicionais, como o as redes de cabo.

Mobilidade
Oura fronteira para os provedores de conteúdo é o mundo do celular."Não temos mais dúvida de que a tela móvel é a nova fronteira para nós programadores, principalmente para quem produz notícia", diz a produtora executiva da CNN.com Sandy Malcolm. "Em cinco anos, o celular será a nossa principal tela", diz Joe Fiveash, vice-presidente executivo do Weather Channel."Para o programador, essas novas telas complicam um pouco a vida porque precisamos ter vários times desenvolvendo vários produtos, mas abrem-se também mais oportunidades", diz Estenson. "Hoje, no mundo 2.0, já conseguimos entregar em diferentes mídias, de maneira não-linear, aquilo que o usuário tinha disponível nas mídias tradicionais. O desafio 3.0 é conseguir adivinhar o que o usuário vai querer, e o problema é que o conteúdo que ele pode querer não necessariamente vai estar disponível na sua oferta", completa Estenson.

Conflito de interesses
Se por um lado a Internet e o celular surgem como uma alternativa aos programadores, por outro representam uma preocupação para os operadores. "O programadores nos dizem que estão colocando seus conteúdos na Internet de graça ou pagos por publicidade porque não têm outro modelo. Eles perguntam se nós nos importamos. Sim, nós nos importamos", diz Glenn Britt, CEO da Time Warner Cable.
Link Original: http://www.telaviva.com.br/News.asp?ID=88720&Chapeu=

Players discutem saídas para a PL 29/2007

Fala galera, o texto abaixo saiu hoje no Tela Viva Online (SP). Ele fala sobre sobre a PL 29/2007, o projeto de lei que cria regras para o mercado de TV por assinatura. Segundo as justificativas do presente projeto, é importante estabelecer o contexto dos serviços de telecomunicações no qual as atividades de comunicação social serão organizadas. Assim é que se conhece que a distribuição de conteúdo eletrônico é inerente à prestação do Serviço de Radiofusão Sonora, Serviço de Radiofusão de Sons e Imagens, Serviço de TV a Cabo, Serviço de Distribuição de Sinais de Televisão e de Áudio por Assinatura Via Satélite (DTH), Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanal (MMDS) e de outros serviços, conforme venha dispor a Anatel.


(Rubens Glasberg e Samuel Possebon)Terça-feira, 20 de Maio de 2008, 02h20
Globo, teles e ABTA conversaram reservadamente na última sexta, 16, sobre o PL 29/2007, que cria novas regras para o mercado de TV por assinatura. Concluíram que a grande dificuldade do projeto é conciliar muitos interesses, interesses específicos e muitos deles divergentes. As teles querem entrar no mercado de TV por assinatura o mais rapidamente possível e praticamente não se importam com o resto do projeto de lei. A Globo quer algum nível de proteção aos conteúdos nacionais, mas não entende o excesso de regras na questão das cotas. A ABTA não quer nada que represente algum tipo de ônus adicional para as operadoras de TV por assinatura.

Simplificação
A sugestão que será levada ao relator Jorge Bittar (PT/RJ) é no sentido de simplificar ainda mais o texto, considerado ainda complexo, a despeito dos esforços de negociação. Um executivo responsável pela programação de uma importante operadora admite: "na última versão do substitutivo, não consegui mais simular como ficariam os nossos pacotes". Nem toda a complexidade se deve ao texto do substitutivo. É preciso lembrar que há ainda contratos de programação estabelecidos e ainda a transição para TV digital, o que complica ainda mais os ajustes às regras propostas.Programadores internacionais, contrários por princípio à questão das cotas, admitem que elas até ficaram menos agressivas, mas temem que o precedente brasileiro se espalhe para outros países da região, o que, aliás, já está acontecendo. "Na Argentina, vemos um processo muito parecido com o brasileiro no sentido de se criar cotas e exigir a presença local dos canais", diz um executivo da indústria, que ressalta uma diferença: "pelo menos no Brasil a proposta de lei é conhecida e está escrita. Na Argentina ela é discutida apenas em gabinetes".

Independentes
Some-se a isso o problema dos produtores independentes de televisão e dos grupos de mídia que buscam espaço no mercado de TV paga (notadamente Band e Abril). No caso dos independentes, a disputa é para que o PL 29/2007 garanta um mínimo de espaço para a sua distribuição, de forma a fomentar o desenvolvimento de uma indústria que não tem quase nenhum espaço no mercado nacional. No caso dos grupos de comunicação que hoje têm espaço menos expressivo no mercado de TV paga (em oposição à situação da Globo), a disputa é por um equilíbrio na distribuição, que para acontecer enfrentará as limitações econômicas, técnicas e contratuais do mercado como está estabelecido hoje. Essas são algumas das complexas variáveis que o PL 29/2007 precisa resolver, que se somam a um receio de alguns grupos em relação ao poder de regulação que poderá ser atribuído à Ancine e a uma disputa entre radiodifusores e operadores de TV por assinatura em relação às obrigações de distribuição dos canais de TV aberta nas redes pagas (must carry).
Link Original: http://www.telaviva.com.br/News.asp?ID=88717&Chapeu=
Oi turma!
Achei uns vídeos explicativos sobre hdtv muito legais. O porém é que são em inglês.
Uma observação pessoal: Atentem para as particularidades americanas: consumismo exarcebado, lavagem cerebral (risos), etc! O apresentador quer porque quer que o telespectador compre uma tv nova. Observem também que o programa fala muito sobre a obrigatoriedade da implantaçao do sistema digital, nos EUA, a partir de fevereiro 2009.







Além disso, chamo atenção para um site brasileiro explicativo http://www.dtv.org.br/

Acho que, a partir disso, dá para os internautas se aprofundarem no assunto. E, para gente, serve mais como reflexão e ver o alcance que a coisa está tomando.

domingo, 18 de maio de 2008

A web é chata?

Saiu essa semana uma matéria no portal Comunique-se sobre os desafios do jornalismo na web. O texto não é bem sobre novas tecnologias do jornalismo online. É mais uma discussão sobre como tornar o jornalismo na rede mais atraente para o leitor/internauta. Como reflexão, pode dar pano pra manga.

Não sei se todos tiveram a oportunidade de ler, por isso o link para a matéria segue logo abaixo:

‘O desafio na web é criar impacto’, diz editor-chefe do portal do Estadão

É interessante observar a afirmação do editor-chefe do portal Estadão Marco Chiaretti sobre o 'silêncio' na web. Na verdade, o que ele quer dizer é justamento o contrário, acredito eu. Na web, quem manda mesmo é o internauta. Ele sim deve fazer muito barulho. Já os jornalistas devem estar aptos a ouvir o que essa massa disforme e heterogênea chamada 'público' tem a dizer.

Entretanto, segundo Chiaretti, podemos observar que a interatividade é a chave do negócio. Com uma afirmação profética, ele diz que para os veículos sobreviverem eles devem explorar cada vez mais as possibilidades dessa ferramenta para criar laços entre o veículo e seu público, que muitas vezes é limitado a fazer comentários sobre as notícias como isso fosse o auge da interatividade no jornalismo online.

Mas para estebelecer esse link permanente com o público, Chiaretti afirma que o jornalismo deve causar impacto. Segundo ele, a web ainda não superou a televisão, por exemplo, no sentido de ser mais atraente.

E então, amigos, podemos extrair dessa pequena entrevista alguns questionamentos: será que o jornalismo perde sua característica básica, de fornecedor de informações, com a participação do público em tal função? Como atingir um equilíbrio nas relações entre emissor e receptor, que agora se misturam? Seria o impacto citado uma forma de sensacionalizar a web?

Mas fica aqui a grande polêmica: a web é mesmo chata?

Levi's e Os Melhores do Mundo

Passando por este blog encontrei dois exemplos que achei serem relacionados à idéia do curso.
Um diz respeito às novas formas de se fazer propaganda e o outro tem relação com o que já foi discutido em sala de aula sobre a questão de, com a TV na internet, haver a possibilidade de assistir um determinado quadro de um programa que, por opção ou por incompatibilidade de horários, não foi visto quando originalmente exibido pela emissora.


Este vídeo é um anúncio da Levi’s o qual não faz nenhuma menção à marca das calças jeans e que, segundo Renata Leal, “tornou-se viral na rede”.





Já este é uma apresentação que os comediantes da Cia. Os Melhores do Mundo fizeram do esquete Hermanoteu na Terra de Godah, no Programa do Jô.



sábado, 17 de maio de 2008

Tatuagem da Juliana Paes

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Achei o link do anuncio comentado em sala de aula, o da tatuagem da Juliana Paes

http://www.tatuagemdaboa.com.br/tatuagem.asp?seunome=Rapha&nomeamigo=voce

Anuncio do FIAT IDEA no MAPLINK

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Anuncio do FIAT IDEA no MAPLINK

Quando a pessoa busca o endereço no site do Maplink, aparece a imagem do carro sobre o local procurado, seguido de um texto publicitario.

Mais informações em http://marketingdeguerrilha.wordpress.com/2006/11/13/fiat-idea-adventure-aparece-em-mapas-online/

ANTARCTICA, Bar da B.O.A.

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Retirado de http://propagandainterativa.blogspot.com/2006/10/antartica-bar-da-boa.html

Esse link apresenta o video ainda, portanto, vale a pena visitar!

Achei a iniciativa bem interessante!


"ANTARCTICA, Bar da B.O.A.
Não tem jeito: quando uma campanha interativa é boa, você percebe logo de cara. Simplicidade é um dos sinais. Autenticidade é outro. E quando considera o meio com respeito e pertinência aí não tem jeito: é boa mesmo (desculpa, só agora percebi o infame trocadilho que fiz com o nome da campanha. Mas vou deixar aí...) Estou me referindo ao que me parece ser o início da nova campanha para a Antarctica, a ser lançada pela AlmapBBDO LiveAd para o cliente da AlmappBBDO, campanha essa que já começa de forma muito legal na web: a empresa convidou 4 blogs (!) para cobrir o lançamento do Bar da BOA, que eu ainda não tenho idéia do que seja (mas lembro que a Juliana Paes prometeu novidades na TV!). Se você visitar os blogs Jacaré Banguela, Mico na rede, Blog do Noel e Faz Sentido vai encontrar posts sobre a inauguração, que vai acontecer sexta-feira no Rio de Janeiro. Segundo o Jacaré Banguela, o bar vai funcionar como cenário da gravação da nova campanha da Antarctica e a festa de lançamento será reservada a apenas 200 pessoas. Cada blog recebeu um vídeo da própria Juliana Paes convidando para a festa (eu também quero!!! Imagina a Juliana Paes mandando um beijo pro Propaganda Interativa...). Vejam a versão do Jacaré Banguela:Com essa pequena ação, muito simpática aos leitores desses blogs, a notícia com certeza vai se espalhar, todo mundo vai saber da inauguração e a Antartica vai virar notícia alguns dias na blogosfera, fazendo dessa uma verdadeira ação viral. Parabéns à Live Ad e AlmapBBDO pela ação que já é um sucesso antes de ser lançada."

BMW Films (2001, 2002)

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Retirei o texto abaixo do link http://propagandainterativa.blogspot.com/2006/01/bmw-films-2001-2002.html

Infelizmente, o filme que consta nesse endereço não esta mais disponivel!



"BMW Films (2001, 2002) Aqui foi onde tudo começou... Sei que é impossível afirmar alguma coisa com precisão quando se fala de Internet, mas nesse caso temos uma excessão. A BMW foi uma das primeiras marcas - se não a primeira - a entender e trabalhar propaganda na internet como um conceito interativo, diferente de tudo que se fazia na época em que essa campanha foi lançada. A idéia que muitas empresas hoje utilizam de "fazer um filme exclusivo para a internet" surgiu aqui. Em 2000 a BMW teve a chance de fazer algo diferente com o lançamento de um novo carro. Esse novo produto era destinado ao público do crescente mercado de veículos de alto luxo. A BMW sabia que seu consumidor médio tinha 46 anos de idade, uma média de rendimento de 150.000 dólares ao ano e dois terços deles eram homens, casados e sem filhos. Entre as centenas de informações sobre seu público-alvo, uma estatística interessante apareceu: 85% de seus compradores usavam a Internet antes de finalizar a compra de um carro da marca. Liderados por Jim McDowell, VP de marketing da BMW para América do Norte, a BMW embarcou na oportunidade de desenvolver um conceito nada tradicional para mostrar a seus consumidores o que faz da BMW uma BWM. A empresa chamou sua agência de propaganda - a americana Fallon Interactive - que, combinando as idéias de produção de uma série de curta-metragens e a vontade de usar a Internet em uma campanha de propaganda, sugeriu a realização de 8 filmes curtos e exclusivos para Internet, todos seguindo uma mesma estrutura, onde um personagem principal ajudava pessoas que passavam por circunstâncias difícieis usando técnicas "arrojadas" de direção a bordo de um BMW. Surgia o projeto BMW Films. Junto com a agência, a BMW selecionou uma lista de grandes diretores de Hollywood como David Fincher, Ridley and Tony Scott, além de John Frankenheimer, Ang Lee, Wong Kar-Wai, Guy Ritchie, Alejandro González Iñárritu, John Woo e Joe Carnahan. Cada diretor teve liberdade e controle criativo sobre o conteúdo e direção para fazer o que quisessem nos filmes, algo que eles poucas vezes encontraram em Hollywood, e algo que a BMW também não permitiria se a encomenda fosse uma campanha tradicional. Resultado: o carro virou a estrela de todos os filmes. A estréia dos dois primieros filmes foi no início de 2001 e o terceiro filme estreiou no Festival de Cannes em maio de 2001, com enorme sucesso. Com suporte de anúncios de TV, impressos e propaganda on-line, a campanha promocional foi desenhada explícitamente para levar os consumidores ao site da BMW para uma experiência de entretenimento não encontrado em nenhum outro lugar. Depois de um pequeno cadastro, os usuários podia assistir os filmes por streaming ou fazer o download dos filmes. O que chama muito minha atenção é que uma estratégia nesse projeto que passa sempre desapercebida quando alguém comenta sobre o case é um player próprio que foi desenvolvido para auxiliar os internautas a assistirem e baixarem os vídeos. Além dessa função, o software trazia informações técnicas e fotos de cada carro utilizado nos filmes, fazendo uma interação perfieta entre produto e meio de comunicação. Imaginem filmes de 70, 80, 100 MB transmitidos pela web em 2001... Mesmo direcionado para o público dos Estados Unidos isso era demais na época. Como os filmes eram lançados aos poucos, isso criou uma imensa sensação de viralidade para a novidade que, aliado a um trabalho marcante de RP, colocou os filmes na boca - e monitores - dos internautas no mundo inteiro. "

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Tv na internet sem placa de captura

Olá turma,

Bom não é uma coisa que pareça estraordinaria mas de fato é algo que faz diferença se comparado aos meios de transmissão da tv aberta no Brasil. Sabemos que para assitir tv no computador é preciso algum tipo de manobra técnica, placa de captura de sinal, usb específico de tv digital (para os estados que já possuem), decoder e etc.

Mas uma manobra interna na emissora pode por tudo isso a perder. A Tv pública fez um link entre o sinal de exibição normal e a internet, com um delay de apenas 8 segundos (similar a Sky)e é possivel de ser visto com o media player comum dos Windows mais atuais. A TV Brasil pode ser vista de qualquer lugar caso você tenha acesso a internet. Basta acessar http://www.tvbrasil.org.br/ e ver já na página principal TODA a programação ao vivo, a cores, igualzinho na tv. ( salvo a qualidade de audio e vídeo exibidos no sinal para internet )

Isso inclui "fashs" do jornalismo, programas AO VIVO, debates e etc. O programa Sem Censura tem recebido e-mail de pessoas no Amazonas, Amapá onde o sinal da rede não é muito bom e agora os telespectadores optaram por assistir pela internet. Outra curiosidade são estrangeiros em diversos países assistindo tv brasileira de graça, sem pagar canal a cabo, antena especifica ou coisas do tipo. ( nossos filmes nacionais estão rodando por ai ). Isso mostra a mudança de comportamento do telespectador em preferencia entre tv e computador e em alcance da emissora.

Ainda não tinha parado para pensar nisso, olho para o conversor de sinal todo dia e hoje achei de extrema importancia. Fica a dica e o exemplo de TV na internet. Lembrando que escrevo aqui televisão ainda com o significado de programação, continuidade e não apenas a opção aleatoria de vídeos em arquivo. Refiro-me a programação ao vivo, a televisão sem video tape, com plantões e mudanças no roteiro.

TiVo

Falando sobre TV Digital, lembrei-me do TiVo, mencionado pelo professor algumas semanas atrás, um dispositivo bem interessante no mercado desde 1999, que captura a programação de TV em um HD (DVR – Digital Video Recorder).

Uma característica do TiVo é a possibilidade de detectar e excluir a publicidade na programação, assim, o usuário seleciona o que deseja armazenar de um banco de dados disponibilizado pela empresa, que mostra a ele a programação exibida na área em que ele se encontra. Neste banco de dados há informações sobre a programação das próximas duas semanas, como atores, diretores e gênero, que podem ser utilizados como critério de busca pelo usuário, o qual pode também optar por gravar uma temporada inteira de seu seriado favorito, somente as reprises ou os episódios inéditos.

O dispositivo não pode gravar dois programas que passem ao mesmo tempo, então aquele selecionado como “top priority” será gravado e, se depois disso, se o outro ainda estiver sendo exibido, terá o tempo de duração restante gravado. A memória do dispositivo é limitada e quando está lotada os programas mais antigos são deletados, a menos que o usuário sinalize que não deseja perder aquele conteúdo.

Outra forma de utilizar o TiVo é ligando-o ao computador e usando-o para gravar vídeos da internet através do site da empresa. Recentemente (Março/2008) foi feita uma parceria entre o YouTube e a TiVo para que os vídeos do site possam ser carregados nas telas das TV’s de quem possui o dispositivo com placa para acesso à internet, já que o TiVo lerá a base de vídeos do YouTube. O TiVoToGo permite o inverso, transmitir programas armazenados no TiVo para o computador.

Um diferencial do aparelho é armazenar programas nos quais o usuário possa ter interesse, de acordo com o seu perfil e, além disso, gravar e exibir a programação ao mesmo tempo, permitindo que o usuário retroceda até trinta minutos no que estiver sendo exibido, avance durante comerciais e pause a programação. Programas os quais tenham menos de trinta minutos exibidos podem ser totalmente gravados desta maneira.

Há algumas controvérsias envolvendo o aparelho e seus usos, como a violação da privacidade dos assinantes, que têm seus dados com relação aos programas que foram vistos obtidos pela empresa e até repassados para outras companhias de publicidade. Também houve um problema com “pop-ups”, um caso no qual certos usuários foram selecionados sem o seu conhecimento para serem “beta-testers” de uma nova modalidade de anúncios: Ao avançar certos comerciais os usuários se deparavam com uma tela estática de propaganda. Isto atraiu uma chuva de críticas, já que muitos assinantes haviam adquirido o produto justamente para escapar dos comerciais e acreditando que este serviço não os conteria.
Esta questão com a publicidade é bastante complexa, já que devido à possibilidade de burlar as propagandas, o TiVo foi banido em alguns países (Cingapura foi um deles). Sendo a publicidade a principal fonte de renda da mídia, perdê-la traria um baque financeiro que as empresas possivelmente não conseguiriam superar, pelo menos não em curto prazo. Aqui entra a importância da geração de um novo modelo de negócios que se adapte às exigências do momento no qual estamos.

Disponibilidade: O aparelho e os serviços encontram-se disponíveis nos EUA, Reino Unido, Canadá, México e Taiwan, mas alguns equipamentos foram modificados para operar em outros países da Europa, África e Oceania nos quais o serviço ainda não foi oficialmente lançado.

PS: Aqui vão alguns comerciais.



terça-feira, 13 de maio de 2008

ficção para internet

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Achei que tinha a ver com a tematica da aula, apesar de não saber dentro de que grupo seria mais adequado...

O site We Tell Stories é uma iniciativa da editora inglesa Penguin Books que pretende dar novo significado às histórias contadas no mundo virtual. Ao longo de seis semanas, seis autores renomados deveriam escrever histórias de ficção em novos formatos, pensados especialmente para a internet. Segundo os idealizadores, a proposta foi “tirar vantagem do imediatismo, conectividade e interatividade que são possíveis agora”. As histórias escolhidas são novas versões de antigos clássicos, como contos de fada. Houve conto transmitido através de entradas diárias em um blog, outros que permitiam a interação dos leitores, como escolher o nome dos personagens e a direção da história. Visite o site do projeto e leia as histórias gratuitamente, em inglês.

Linguagens Audiovisuais na Web

1. Andrea Cozzolino
2. Cristina Gusmão
3. Flávia Emília
4.Letícia Rocha
5. Gustavo Oliveira
6.Layse Ventura
7. Melissa Cruz
8. Thaís Montezano
9. Milena Moraes
10. Carla Morais
11. Viviane Oliveira
12. Ricardo Bertozzi
13. Ana Slade
14. Tamyres Matos

Publicidade na Web

1. Ana Carolina Neves
2. Camila Ferreira de Souza
3. Viviane Maia
4. Camila Pitanga
5. Renata Spínola
6. Déborah Cardoso
7. Suellen Cardoso
8. Luisa Egrejas
9. Safira Duarte
10. Fabiana Costa
11. Paula Marques
12. Clarissa Higgins
13. Alessandra Maia
14. Débora Amado
15. Willian Macedo

Grupo Jornalismo na Web

1. Lívio Vilela
2. Tássia Cruz
3. Alícia Baptista
4. Karla Menezes
5. Marcús Vinícius do Carmo
6. Sheila Cabral
7. Rodrigo Cherem
8.Matheus Carrera
9. Bernardo Barbosa
10. Rennan Setti

Roteiro para o trabalho de avaliação 1.

Roteiro para o trabalho válido como primeira avaliação.

Cada grupo de pesquisa deverá postar e comentar, no blog, um conjunto de 10 novas experiências com linguagens digitais, na sua área de investigação. Assim, até o dia 24 de junho(data limite para as postagens), devemos ter um conjunt de 30 casos expostos e analisados, repartido igualmente pelas áreas que estamos investigando: jornalismo, linguagens audiovisuais e publicidade na Web. A dinâmica de trabalho deverá ser tal como se segue:

1. Poste no blog os nomes dos compontentes de cada um dos membros de cada grupo. Cada grupo ficará responsável por apresentar os nomes dos seus membros.
2. Inicie as postagens da sua área de estudos, sempre registrando através dos "marcadores" o tema da sua investigação(Jornalismo, Audiovisual ou Publicidade) e o seu nome. Outros marcadores poderão indicar outras referências, mas, sua área e nome são obrigatórios.
3. Cada post deverá trazer comentários, feitos pelo próprio ou por terceiros do mesmo grupo de investigação. Tais comentários devem chamar atenção para o que há de novo na experiência postada, comparando-a com linguagens tradicionais, massivas. Alunos de outro grupo poderão comentar a ação, mas, não é obrigatório.
4. Ao final do semestre um resumo do material postado deverá ser, tb, postado, identificando as ações pelos títulos apresentados pelos colaboradores, bem como um resumo das principais características e novidades percebidas nas linguagens midiáticas estudadas.

Sites de Notícias buscam o Twitter para garantir a agilidade da informação

Alguns sites estão começando a utilizar o Twitter, a ferramenta de microblogging, para reportar informações in loco, direto da rua. Como exemplos podemos citar a emissora de TV WCNC, da Carolina do Norte, nos EUA, que já começou a utilizar a ferramenta para que seus repórteres e âncoras publiquem, direto da rua, informações sobre as primárias eleitorais.
Veja como ficou a página com a cobertura ao vivo via Twitter. A dinâmica lembra a de uma rádio. A interface é simples, mas trabalhando um pouco dá para fazer algo interessante. O bom é que qualquer pessoa pode acompanhar a cobertura, mesmo que esteja fora do Twitter.


Outro site que está seguindo a mesma tendência é o IndyStar, site de notícias do estado de Indiana, nos EUA, que está utilizando o Twitter para que seus repórteres enviem informações e comentários rápidos direto da rua.
As atualizações vão aparecendo em uma das homes do site, em “News & Notes”, como uma espécie de livestreaming.

Ambos são sites de notícias que fogem da redundante utilização do Twitter como uma espécie de RSS.

Os sites daqui do Brasil bem que poderiam aproveitar esta idéia na cobertura das eleições municipais, utilizando não só os feeds dos repórteres pelo Twitter (tornando a notícia mais ágil e istântanea) como também acrescentar nas matérias informações vindas por colaboradores, principalmente a colaboração via sms. Neste ano cerca de 5500 cidades brasileiras terão eleições. Uma das maneiras para ampliar a geração de conteúdo seria mesclando informações dos repórteres com o conteúdo colaborativo feitos pelos leitores.

A rede americana CBS, que lançou recentemente o CBS Imobile, percebeu que as contribuições mais marcantes são feitas via celular. Um exemplo foi em abril de 2007, quando houve o massacre na Universidade de Virgínia, onde um aluno gravou através do celular o momento do tiroteio.

Especialistas em internet e novas tecnologias de comunicação acreditam que a barreira entre online e celular será diminuída e até quebrada, especialmente se a Google ganhar uma licença de telecom.

Esse tema que coloquei em discussão está no blog http://www.tiagodoria.ig.com.br/. E vocês, o que acham do uso do twitter e de outras redes sociais nos sites de notícias?

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Mídias e Novas mídias

Assunto: Novas mídias... novos meios de fazer a sua marca ser vista.



- questionamentos:

"Quantas inserções de um anúncio na TV são necessárias para você assistir a pelo menos uma? E quantas pessoas, de uma única vez, podem assistir a seu anúncio no Big Brother?"

"Quanto custa uma inserção na TV? E quanto custam 10? Praticamente dez vezes o custo. Quanto custa um clique no Google Ad Words?"



A freqüência e o alcance em estratégias de marketing 07 de abril de 2008, 22:14
Conheça melhor dois elementos de uma estratégia de marketing: a freqüência e o alcance. E aqui o bom e velho e-mail marketing com permissão e usado com inteligência tem o seu valor. Por Fabio Nunes em: http://webinsider.uol.com.br/index.php/2008/04/07/a-frequencia-e-o-alcance-em-estrategias-de-marketing/



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Assunto: [Mídia online] Uma nova forma de construir marcas



Uma nova forma de construir marcas 29 de abril de 2008, 23:32
Toda propaganda deve contribuir para o complexo símbolo que é a marca, disse o lendário publicitário David Ogilvy. A marca considerada a mais valiosa do mundo não anuncia na televisão, nem em jornais e revistas. Por Rafael Andaku em: http://webinsider.uol.com.br/index.php/2008/04/29/uma-nova-forma-de-construir-marcas/



"Suas ações estão baseadas em novas disciplinas de propaganda e marketing como Mídias Digitais, Marketing Promocional, Relações Públicas, e, principalmente, em um produto inovador."



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Assunto: Revistas online

Revistas no formato revista05 de janeiro de 2006, 0:00
Editoras estão aderindo às revistas em edições digitais, réplica das impressas. Por Guilherme Coelho em: http://webinsider.uol.com.br/index.php/2006/01/05/revistas-no-formato-revista/



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Todos os textos tiveram origem na revista digital "Webinsider":



Sobre o Webinsider
Conteúdo sobre internet produzido por importantes profissionais do mercado e publicado com critérios de edição e jornalismo.
O Webinsider é uma publicação da Z Editores Ltda. Foi criado em junho de 2000 pelo jornalista Vicente Tardin.
É um site de conteúdo analítico, com edição central e critérios de jornalismo. O Webinsider valoriza os textos que trazem informações úteis a quem trabalha em projetos interativos, novas mídias, marketing, publicidade e várias outras áreas do conhecimento.
Diretor e editor: Vicente Tardin
Subeditor: Paulo Rebêlo
Design: Henrique Costa Pereira, Phillip Rodolfi
Desenvolvimento: Henrique C Pereira
Programaçao: Flavio Kaminisse, Edelmar Ziegler
Principais colaboradores
Fernand Alphen
Michel Lent Schwartzman
Cezar Calligaris
Marcelo Sant’Iago
Ricardo Bánffy
Cesar Paz
Gilberto Alves Jr
Vladimir Campos
Ana Clara Cenamo
Daniel Chalfon
Bruno Rodrigues
Fábio Fernandes
Marcello Póvoa
Carlos Nepomuceno
Renata Zilse
Alexandre Kavinski
Guilherme Coelho
Ricardo Saldanha
Daniella Morier
Igor Broseghini
Frederick van Amstel
Marcos Nähr
Erico Andrei
Karyn Nassif
Henrique C Pereira
Julio Daio Borges
Leonardo Oliveira
Luiz Agner
Viviane Danin
O Webinsider começou em 1997, quando Vicente Tardin na IDG foi convidado a manter funcionando a primeira versão do IDG Now, site de notícias. Em seguida, ainda na IDG, criou o site Webworld, com conteúdo para o profissional de internet, que tanto precisa de idéias e criação.
Vicente Tardin editou o Webworld por três anos e em seguida, em 2000, criou o Webinsider, que funcionou dentro do portal Zip.net, com o apoio de Daniel Chalfon, Michel Lent Schwartzman e Fernand Alphen. Após a Zip.net, o Webinsider passou pela Globo.com e está há anos no UOL.



retirado de: http://webinsider.uol.com.br/index.php/sobre-o-webinsider/

terça-feira, 6 de maio de 2008

Teste

Blablabla


Vc sabe o que é um qr code?...

BLOG - P.D.

Colegas, vejam aqui um blog, do laboratório de mídias da ESPM, sobre publicidade em meios digitais.

Predador à solta

Essa projeção parte de um carro andando pela cidade normalmente. Um sensor de velocidade no carro sincroniza os movimentos do tigre: se o carro está em movimento, ele corre, se diminui e pára, o tigre pára no mesmo instante.

Lista de blogs que devemos consultar.

http://tenddigitais.blogspot.com/
http://panmedialabespm.blogspot.com/
http://meioslinguagens.blogspot.com/
Caros, alguns textos sobre jornalismo online para os próximos encontros estão abaixo(incluindo o próprio State of the News Media), do blog do Carlos Castilho, do Observatório da Imprensa, que analisa o State of the News Media de 2008. Incluí alguns comentários dos leitores, para termos uma espécie de "pulso" de como tais notícias são recebidas pelo público interessado no tema.
Abçs.


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TEXTO I

Estado da Imprensa 2008 aponta recuo do jornalismo cidadão e mudança acelerada na função dos jornaisPostado por Carlos Castilho em 17/3/2008 às 10:44:47 PMO relatório 2008 do State of the News Media (Estado da Imprensa 2008) divulgado hoje (17/3) nos Estados Unidos constatou uma desaceleração no crescimento do chamado jornalismo cidadão contrariando as expectativas surgidas em 2007.O documento produzido pelo Projeto pela Excelência no Jornalismo além de identificar um arrefecimento na produção de conteúdos informativos por internautas afirma que os há uma tendência entre os weblogs e páginas informativas independentes de assimilar os mesmos vícios e rotinas do jornalismo profissional. Entre estes erros, o texto destaca uma tendência a limitar a participação de leitores.Em compensação, o informe destaca o aprofundamento de mudanças qualitativas no conceito de notícia e na funcionalidade dos veículos de comunicação em massa. A notícia está deixando de ser um produto para tornar-se um serviço ao mesmo tempo em que os jornais, revistas, emissoras de radio e TV, bem como os próprios sites de notícias na Web estão rapidamente deixando de ser destinos finais para ganharem características de escalas na busca de informações pelos internautas.Estas são as conclusões mais destacadas do Estado da Imprensa 2008, que publica também uma pesquisa entre jornalistas norte-americanos na qual eles se mostram muito pessimistas sobre o futuro da sua profissão. Seis em cada dez profissionais entrevistados acreditam que o jornalismo norte-americano está indo na direção errada.Se por um lado, o documento afirma que houve um superdimensionamento da evolução imediata do chamado jornalismo cidadão, por outro ele mostra que a mídia convencional corre cada vez mais riscos de ser atropelada pelas mudanças no modelo de negócios da imprensa. As empresas se mostram demasiado lentas no reconhecimento de mudanças na natureza da atividade informativa.Mas enquanto os executivos batem cabeça na busca de alternativas para a crise gerada pelo descolamento entre publicidade e audiências, as redações se transformaram no ambiente mais dinâmico e criativo dos veículos de comunicação jornalística. Segundo o State of the Media News 2008, a maioria das redações norte-americanas testa, em maior ou menor escala, o uso de recursos multimídia na produção de conteúdos jornalísticos.Outra conclusão do estudo coordenado por Amy Mitchell e Tom Rosenstiel constata que a produção jornalística, em vez de tornar-se mais diversificada por conta da sobre oferta informativa, está na verdade encolhendo e se concentrando numa agenda comum à maioria dos veículos. Cada vez mais os veículos publicam as mesmas informações usando as mesmas fontes.O relatório é uma fotografia do jornalismo norte-americano nos 12 meses anteriores à sua publicação e os próprios autores admitem que a ecologia informativa contemporânea está sujeita a mudanças constantes. Ou seja, as constatações feitas em 2008 podem não se repetir em 2009.

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COMENTÁRIOS - TEXTO I

Fábio de Oliveira Ribeiro, advogado (Osasco/SP)Enviado em 19/3/2008 às 2:54:23 PMDurante muito tempo jornalismo de massa e autoritarismo político foram pares siameses. Por intermédio da imprensa o discurso politicamente correto e a agenda pública das nações foram criadas e difundidas à revelia dos cidadãos contribuintes. Penso que isto tenha ocorrido com ou sem a censura ou controle direto da mídia pelo Estado (ou seja, o totalitarismo nazifascista apenas e tão somente exacerbou uma caracteristica da chamada ´democracia ocidental´, que em razão de suas caracteristicas é na verdade é um ´liberalismo oligárquico´ envergonhado que utiliza o vocábulo ´democracia´ para definir-se a sí próprio). Penso, porque a natureza me conferiu esta maldita condição de ser pensante, que um dos bastiões do autoritatismo político foi invadido quando a notícia deixou de ser um monopólio dos jornalistas. Com ou sem a aprovação e mesmo diante da reação dos donos dos fatos, a Internet renovou a arena pública. Mas resta uma cidadela a ser demolida. A que permite o monopólio do Estado pelos partidos políticos (ou quadrilhas oficiais como gosto de dizer). Quando o Estado deixar de atender prioritariamente os interesses daqueles que se acham seus donos (mas que são apenas o peso que os contribuintes carregam em suas costas) a luta por mais democracia terá findado. Mas até o novo espaço público ser construído a artilharia virtual continuará disparando.j batista, func publ (sampa/SP)Enviado em 19/3/2008 às 8:23:31 AMLiberdade de imprensa x credibilidade:Os descréditos dos meios de comunicação decorre da própria falta de zelo ou observância da ética, moral e bons costumes, valores estes, vigentes na grande maioria da sociedade, base dessa sociedade. A divulgação e manipulação de matérias controvertidas, leva ao induzimento daqueles de pouco conhecimento a conclusões equivocadas.Na inauguração da RecordNews,Edir Macedo não perdeu a oportunidade de mais um ato de discórdia, dizendo que era a vitória de Davi contra Golias, referindo-se a Globo.A propagação da intolerância religiosa pela “Record” culminando na divulgação do chute do pastor na imagem de Nossa Senhora Aparecida, bem como induzindo “fieis”não esclarecidos de que os católicos adoram imagem, sendo que aqueles que tem fé, sabe que a demonstração da fé transcende a mera imagem de barro, assim como é a foto de um ente querido.Guga Kuerten, Curioso (Sampa/SP)Enviado em 18/3/2008 às 3:19:23 PM

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TEXTO II

Relatório aponta aumento na resistência dos blogs aos comentários de leitoresEsta é talvez a mais controvertida de todas as constatações feitas pelos autores da versão 2008 do relatório O Estado da Mídia Jornalística (The State of the News Media), produzido pelo Projeto Excelência no Jornalismo.Segundo Tom Rosenstiel, o diretor responsável pelo projeto, o número de weblogs que passaram a adotar o sistema de monitoramento de comentários de leitores aumentou em 2008, em relação a 2007 e todos os anos anteriores. O relatório afirma também que a resistência aos comentários críticos é maior nos blogs independentes do que nas páginas web de jornais impressos.Embora o estudo não tenha se aprofundado nas causas do fenômeno, o acelerado aumento do número de comentários postados em weblogs indica uma mudança radical nos hábitos informativos da maioria dos internautas, tanto no exterior como aqui no Brasil.Os leitores tornaram-se proativos e já não se conformam em ser consumidores passivos de notícias. Junto com a maior participação e colaboração, cresceu também a presença dos contestadores, vândalos, provocadores e xenófobos de todos os tipos.O relacionamento entre autores de blogs e o público tornou-se tenso. Freqüentemente as discussões enveredam para o bate-boca estéril, e não raras vezes escapam do controle do responsável pelo blog ou fórum de debates.Trata-se de um desafio inédito para os autores de blogs cuja experiência de relacionamento com o público, até agora, era basicamente unidirecional e vertical. Os problemas mostram que o novo protagonismo do leitor exige que os autores assumam também o papel de moderadores, ou seja, preocupem-se mais em garantir o espaço para o debate e menos em determinar o rumo da discussão.O fato de nós blogueiros abrirmos espaços para comentários, de alguma forma acaba por nos levar a perder parte do controle sobre o que escrevemos. Isto também é uma situação nova, que exige um conjunto de habilidades que não são ensinadas na faculdade e nem constam dos manuais de weblogs.Às vezes é preciso muita diplomacia, tolerância e sensibilidade para lidar com comentários agressivos ou grosseiros. Além disso, muitos dos comentaristas cobram posicionamentos tipo bom ou mau, branco ou preto, quando a situação é muito mais complexa.Não é difícil entender por que há uma tendência ao aumento do monitoramento prévio dos comentários, antes da publicação, principalmente nos blogs que lidam com política e imprensa. A pressão do público é grande, tende a crescer e nem sempre ela segue parâmetros civilizados.O mesmo dilema afeta também os sites de jornais que publicam comentários de leitores. A maioria exerce algum tipo de controle, especialmente sobre os comentários anônimos, mas admite que a alternativa está longe de ser eficiente, como alega Jonathan Landman, do New York Times.Alguns excessos podem ser evitados, mas em compensação os jornais correm o risco de enfrentar processos judiciais por parte de leitores descontentes com a edição de seus comentários ou devido à postagem de informações falsas.Uma coisa, no entanto, parece certa. Tanto a experiência pessoal de blogueiros como o relatório Estado da Mídia Jornalística 2008 indicam que a gestão dos comentários em paginas online de informação é um tema complexo, polêmico e que ainda vai ocupar muito espaço na agenda da mídia eletrônica.Conversa com o leitorOs três anos de convivência com os nossos leitores mostraram que existe espaço para um relacionamento cada vez mais intenso e dinâmico entre autor e público. Nem sempre consigo contextualizar informações como gostaria e com isto acabo muitas vezes gerando percepções distorcidas, que provocaram os mais diversos tipos de comentários e críticas.Quando a temperatura do debate subiu, foi possível descobrir que existe uma espécie de maioria silenciosa no Código que lê, mas não comenta.Em compensação há um considerável número de leitores cuja principal preocupação é o debate, sempre que a agenda do blog inclui política e empresas jornalísticas. Estes leitores “barulhentos” são o principal termômetro da opinião pública. Sem eles, é impossível descobrir se estamos certos ou errados.

________________________Comentários (10)


TEXTO II

Fernando Lemos, Comerciante (São Paulo/SP)Enviado em 17/3/2008 às 7:28:49 PMCarlos Castilho, podemos aplicar a importância do termômetro da opinião pública numa revista como a VEJA, por exemplo? Vamos imaginar um blog da Veja: o que teríamos? A mesma postura em relação ao seu painel do leitor, ou seja, só seriam publicados os comentários favoráveis ao ponto de vista da revista! Por acaso alguém já viu algum comentário ser aprovado e publicado pela VEJA que mostre apenas um minúsculo ponto positivo do governo Lula? Por isso, acreditar que blogs estejam preocupados em saber se estão certos ou errados acaba sendo uma piada enorme, me desculpe...Luciano Prado, Advogado (Fortaleza/CE)Enviado em 17/3/2008 às 2:42:10 PMCláudia Monteiro, Jornalista (Fortaleza/CE)- Deus do Céu! Você estudou jornalismo na escola do Ali Kamel? Você acha que a instituição da "moderação" é que vai proporcionar o melhor debate? A "moderação" é que vai discernir entre o que deve ou não ser publicado? Quantos anos você tem, meu caro? Você conhece a história do seu país? A "grande" imprensa, fustigada, deu uma de vítima e demandou na OEA. É um belo sintoma de que a sociedade está correta. Se alguém está precisando de moderação responsável ou pelo menos de um freio de arrumação é a “grande” imprensa que partiu para a contratação de matadores de aluguel da honra alheia. Pimenta nos olhos dos outros é refresco. A "grande" imprensa brada por liberdade de expressão, mas quer calar os leitores. Bonito! Fico com a última frase do Castilho: “Estes leitores “barulhentos” são o principal termômetro da opinião pública. Sem eles, é impossível descobrir se estamos certos ou errados”.Luís Gustavo Nunes, Jornalista (Santarém/PA)Enviado em 17/3/2008 às 1:57:44 PMMuito oportuno o texto. Quando me formei, há cerca de quatro anos, meu TCC versava sobre o uso jornalístico dos blogs. Na época, os blogs eram mais vistos como diários pessoais, de acordo com o resultado da pesquisa que fiz. Hoje, parece-me que o uso jornalístico já ocupa maior espaço e destaque, o que requer mais cuidados. Inquieta-me ver blogs jornalísticos lotados de comentários inconseqüentes. Manchar a imagem alheia é fácil. Muitas pessoas usam o anonimato, pseudônimos ou nomes falsos. Os blogueiros têm de pensar em formas de controle. Quem comenta tem de assumir a responsabilidade pelo que diz ou, senão, o blogueiro. Que tal a identificação via CPF? Adequado? Exagero? Lanço a discussão.Luciano Prado, Advogado (Fortaleza/CE)Enviado em 17/3/2008 às 1:57:27 PMDesconfio que boa parte dos comentários dos leitores, embora ásperos, tenham mais consistência, conteúdo fático do que os de muitos blogueiros missionários de plantão. É preciso investigar com critério essa onda de censura. Já é possível sentir esse “fenômeno”. A censura tem se voltando essencialmente para os comentários que envolvam questões políticas e ligados as críticas a imprensa. O missionário está sempre atento aos comentários que possam trazer prejuízos eleitorais e descrédito ao político ligado a seu anunciante. Àquele que paga o salário do missionário, direta ou indiretamente. Existe remédio para essa ditadura. É um novo filão que ainda não foi percebido pelos internautas.Fábio de Oliveira Ribeiro, advogado (Osasco/SP)Enviado em 17/3/2008 às 1:57:25 PMVocê tocou num assunto bastante interessante e delicado. Ao ler seu texto lembrei de um livro maravilhoso chamado LIVRES PARA ODIAR, de Paul Hockenos, que trata do aumento da xenofobia e dos grupos nazifascstas no leste europeu após a queda do Muro de Berlim e do fim da Guerra Fria. Logo no início do livro Hockenos afirma que "Todos os Estados modernos de hoje contém elementos do nacionalismo cívico e do étnico." Ao final lamenta o fato de que "Até certo ponto, as forças democráticas têm que se culpar pelos retrocessos que sofreram." Os bate-bocas, grosserias e demonstrações de xenofobia "on line" podem ser explicados da mesma forma. Antes do advento da Internet as pessoas comuns não tinham liberdade para se manifestar publicamente. Este era um privilégio dos jornalistas e das celebridades paparicadas pelos mesmos. Na sua vida privada certamente as pessoas se expunham tal como agora o fazem. Entretanto, o ruído ideologico que produziam não ganhava a arena pública ne chegava aos ouvidos seletivos dos jornalistas. Se partirem para a censura, os jornais e jornalistas apenas e tão somente se tornarão dispensáveis. Afinal, os ruídos produzidos pelos leitores/produtores continuarão a ganhar a arena pública através dos blogs que eles criarem (alguns dos quais podem se tornar foruns mais importantes que os websites "oficiais").José Orair Silva, Bancário (Belo Horizonte - MG/MG)Enviado em 17/3/2008 às 1:53:15 PMPior do que os comentários é a linguagem usada por alguns jornalistas. Um veterano jornalista e colunista da Folha de São Paulo usa uma linguagem de blogueiro de quinta categoria com xingamentos piores do que aqueles que encontramos nas disputas entre os mais apaixonados comentaristas dos blogs. Parei de ler a FSP. Não faz sentido comprar insultos se podemos tê-los de graça na Internet...Cláudia Monteiro, Jornalista (Fortaleza/CE)Enviado em 17/3/2008 às 11:29:35 AMJá não era sem tempo uma moderação mais eficiente sobre os comentários. Enfim, poderemos daqui a algum tempo poder discernir entre uma opinião consistente ou uma agressão desinformada. É aquele velho ditado: "macaco que nunca come melado, quando come se lambuza". As pessoas ainda não sabem se comportar nos blogs. Falta informação, conteúdo, opinião e discernimento. Sobram polêmicas infrutíferas e faltam comentários que realmente acrescentem algo ao texto publicado.João Silva, Universitário (Interior/SP)Enviado em 17/3/2008 às 11:17:40 AMPenso que este artigo, surgiu devido ao mais de 200 comentários de alguns artigos relacionados com as pesquisas com células-troncos embrionárias. Imagino que o OI nunca teve tamanha participação dos leitores. Isso acontece normalmente pela falta de imparcialidade do texto em destaque, pois quando se defende um ponto de vista, terá pessoas contrárias e respostas a esta posição. Quando se faz um texto que analisa os dois lados (padrão do jornalismo) sem puxar para um lado, o leitor acaba encontrando no texto seus argumentos contra e a favor (i.e. completo e justo), com isso não há tanta necessidade de comentar o assunto, pois o texto se torna claro e justo. Vejo alguns pontos. 1) O comentário deve ser moderado, principalmente quando as pessoas colocam palavrões e fazem agressões pessoais. 2) Ao mesmo tempo quando uma mensagem é recusada deve ser obrigatoriamente, notificado ao autor e o motivo da recusa. 3) Já tive texto editado com [ ] - devido a palavras restritas, no caso do corte ficou o meu comentário com outra visão. Penso que o comentário em alguns casos não deva ser editado e sim recusado imediatamente. 4) Deve lembrar nas classes que tem acesso a internet (ainda), ou seja, nem sempre os comentários servem como termômetro, para o assunto em debate.otavio raposo, economista (rio de janeiro/RJ)Enviado em 17/3/2008 às 10:46:32 AME quando são os proprietários dos blogues que estimulam a baixaria e radicalização?Thomaz Magalhães, Jornalista (são paulo/SP)Enviado em 17/3/2008 às 9:49:29 AMEntre outras, mas em destaque, tenho como causa do maior controle dos comentários o fato do dono do blog ser resonsável solidário sobre crimes cometidos por comentaristas. Por outro lado, embora pareça squisito para os leitores e leigos, a imprensa é atividade de cunho privado. As publicações têm dono. Não são a casa da mãe joana.

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TEXTO III

A batalha pelo controle do The New York Times pode marcar o fim da era das grandes dinastias na imprensa americanaPostado por Carlos Castilho em 13/3/2008 às 12:29:19 PMA família Sulzberger, dona do The New York Times (*) desde 1896, trava uma batalha de vida ou morte pelo controle do jornal diante de mais uma investida de grandes capitalistas financeiros - mais interessados em lucros do que em qualidade jornalística.Caso os Sulzberger não consigam resistir à violenta pressão dos investidores, chegará ao fim o reinado da última família norte-americana a controlar um jornal impresso de grande circulação. Pode ser também o fim do derradeiro reduto significativo da resistência jornalística contra a o controle cada vez maior de grupos financeiros na produção informativa na mídia norte-americana.A nova ofensiva contra o sistema de ações preferenciais que garante à família o controle de 90% das decisões no jornal, apesar de ter apenas 19% das ações, é o segundo grande confronto entre corretores de Wall Street e os Sulzberger em menos de um ano.Os fundos Harbinger Capital Partners e Firebrand Partners, ambos formados por investidores com no mínimo um milhão de dólares em carteira, controlam 19% das ações comuns do NYT e pretendem tirar da família Sulzberger o controle da direção do jornal.No final do ano passado, a corretora de valores Morgan Stanley tinha 7,2% das ações comuns quando deflagrou um ataque surpresa exigindo o fim do sistema acionário que garante a hegemonia dos Sulzberger, que conseguiram manter o controle do jornal.Entre os jornalistas americanos, a nova ofensiva dos fundos de investimentos sobre a direção familiar do The New York Times é vista como uma espécie de batalha final entre os que acreditam na primazia da informação e os que vêem a imprensa apenas como um negócio.Na verdade a questão não é tão simples e nem tão filosófica. No fundo são duas estratégias distintas para ganhar dinheiro. A família Sulzberger alega que o programa de transição para uma imprensa baseada na internet está dando resultados e que a sobrevivência do conglomerado jornalístico não está ameaçada.Os capitalistas financeiros, por seu lado, querem mudanças mais rápidas e usam o temor de investidores sobre a falta de perspectivas claras para a rentabilidade dos jornais como um elemento para acabar com a administração familiar. Este seria o primeiro passo para um posterior desmembramento e venda de ativos materiais e não-materiais do conglomerado Times.O medo dos investidores provocou, em 2005, a implosão do segundo maior império jornalístico dos Estados Unidos, a rede Knight Ridder, que controlava 32 jornais no país. O fundo Capital Partners Management tinha apenas 19% das ações do conglomerado, mas foi o suficiente para pôr o chefe do clã, Tony Ridder, de joelhos ante a perspectiva de uma debandada de acionistas.A Knight Ridder vendeu seus jornais para a cadeia McClatchy, que já no ato da compra anunciou a revenda das 12 publicações menos lucrativas. Começou aí a liquidação de um império e o sucateamento de jornais diante da pressão de investidores interessados apenas em lucros de curtíssimo prazo.O cemitério de grandes impérios jornalísticos familiares nos Estados Unidos inclui também o clã dos Chandlers, que controlava a rede Times-Mirror, e a família Bancroft, que acaba de vender o Wall Street Journal.O mesmo capital financeiro que foi saudado como a grande esperança da imprensa nos anos 1980 e 90 tornou-se agora o seu principal algoz. Na época, os jornais navegavam em lucros obscenos, da ordem de 20% a 30% ao ano. Hoje, caíram para 7% a 8%, normais em termos capitalistas, mas aquém da expectativa dos especuladores.A transição do foco analógico para o digital nos negócios da imprensa é um processo de maturação lenta no que se refere a faturamento. O The New York Times não está à beira da falência. Muito pelo contrário, é o mais bem-sucedido projeto de notícias online dos Estados Unidos.Ironicamente, o destino da Dama Cinzenta (apelido dos nova-iorquinos para o NYT) está agora atado ao futuro da guerra de foice entre os que defendem a informação como um serviço público, onde o lucro é condicionado a fatores sociais, e o capital financeiro, obcecado pelo retorno monetário imediato.(*) O texto original continha, após a palavra Times, uma vírgula que foi retirada depois da publicação. Agradeço ao leitor André Aguiar, a identificação do erro.